Além disso, Rosca também tinha relação com lideranças do tráfico da região, ligadas ao Comando Vermelho (CV), como Willemsen Luiz da Silva, o Vidigal ou Serrinha, que está foragido, e Elmo Silva Lopes Junior, o Juninho Nazaré, que está preso. Os traficantes, inclusive, o ajudaram no ataque aos bancos de Paraty.
"Esse ataque de 2018 contou com a participação de vários integrantes do tráfico. Essa ligação era para prestar segurança, de tudo. Desde a chegada ao local, com olheiros vigiando se tem viatura chegando, se comunicando com rádios comunicadores, que é uma estrutura que o tráfico já tem, e também em armamentos, para caso haja confronto. E o lucro do roubo já é previamente acertado", esclareceu Gustavo Castro.
Segundo a DRF, Rosca também participou de cinco ataques a caixas eletrônicos, em Angra dos Reis, e dois contra cofres fortes do Banco do Brasil, em Paraty, em 2016. Na ocasião, a polícia o classificou como alguém que "possui conhecimento de maquinário e de explosivos. Auxiliou na colocação dos explosivos. Também foi o responsável por pilotar embarcação para levar os elementos ao lugar do crime, bem como dar fuga àqueles".
Rosca ainda é suspeito de participar de um roubo a banco em Angra dos Reis, em fevereiro, quando houve intenso confronto pelas ruas da cidade e parte dos bandidos fugiram a bordo de uma lancha.
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