Policial pode ter sido atingido por bala que partiu de barricada montada por criminosos
Policial pode ter sido atingido por bala que partiu de barricada montada por criminososReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por Lucas Cardoso
Rio - Durante o enterro do policial civil André Frias, de 48 anos, morto na operação do Jacarezinho, o delegado titular da Delegacia de Combate as Drogas (DCOD), Marcus Amin, contou que estava ao lado do inspetor no momento em que ele foi atingido. Segundo Amin, a perícia ainda não identificou de onde partiu o tiro, mas ele acredita que o disparo tenha partido de uma das barricadas de cimento, feitas pelos criminosos entre os becos da comunidade, ou de uma das lajes das casas.
O delegado descartou ainda a hipótese do policial civil ter sido atingido por estilhaços ou que a bala tenha ricocheteado nele. André Frias integrava a Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) e era conhecido dentro da corporação pelo gosto do combate à criminalidade. O agente já passou por especializadas como a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC).
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O enterro de André teve início às 15h30, desta sexta-feira (7), no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Mais de 300 colegas de farda acompanham o velório. Um comboio com 47 viaturas da Polícia Civil saiu da Cidade da Polícia às 13h45, em direção ao enterro.
O inspetor esteve na equipe que realizou uma das maiores apreensões de fuzis no Estado do Rio. Em junho de 2017, a DRFC, com a Polícia Federal, encontrou 60 fuzis modelos AK-47, G3 e AR-10 que estavam escondidos dentro de aquecedores de piscina no terminal de cargas da Receita Federal, no Aeroporto Internacional Tom Jobim.
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