Pesquisa do Sebrae aponta que o turismo deve voltar ao patamar de faturamento anterior à pandemia somente em 2022Daniel Castelo Branco

Por O Dia
Quando falamos de Rio de Janeiro logo lembramos dos dias de verão nas praias e cachoeiras, da boemia, do futebol, do carnaval... Apesar dos tantos problemas e desafios do cotidiano, cariocas e fluminenses têm o que nenhuma outra cidade do mundo possui: um Cristo Redentor de braços abertos e zelando por todos. Do Leme ao Pontal, mas também passando pelo subúrbio, por todos os ramais da SuperVia, atravessando a Ponte Rio-Niterói, indo para a Região dos Lagos, ou cruzando toda a Avenida Brasil, passando por Santa Cruz, com destino às cidades da Costa Verde... Quem anda pelo Rio se encanta com as belezas de uma cidade sem igual.
Desde março do ano passado, por conta do distanciamento social imposto pela pandemia, quando temos oportunidades de transitar pelas ruas, seja para ir à padaria da esquina ou resolver algum assunto no Centro, durante o caminho, a gente percebe como tudo está diferente. O lazer, os hábitos, o transporte... bom, esse nem tanto, não é?
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Ao passar pela Presidente Vargas, menos pessoas nas ruas. Perto da Igreja da Candelária, vemos o VLT cruzando a Rio Branco. Na Uruguaiana o movimento é um pouco mais tímido. Na Central do Brasil, no entanto, a correria é sempre grande para ninguém perder o parador ou o expresso. Ao passar em frente à Marquês de Sapucaí, como não lembrar das alegorias e dos desfilantes concentrados na pista lateral em mais um carnaval? Toda aquela expectativa e os últimos testes para que nada possa atrapalhar o momento dos desfiles. Se chover, o prefeito ajuda a puxar a água com rodo no Sambódromo, como O DIA registrou em 1993.
E o Campeonato Carioca? Que saudade de ver o Maracanã lotado... Os tempos estão tão diferentes que, nessa última edição, o regulamento do torneio mais charmoso do Brasil, tradicionalmente complicado, estava até fácil de entender.
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Enquanto vivemos tempos tão difíceis, a esperança é o que nos move. A torcida agora é para que, num futuro próximo, possamos dar "aquele abraço" e respirar novos ares, sem precisar de máscara. E é claro, com todos já vacinados. Que a gente consiga logo dar adeus ao "novo normal" para viver o "normal de novo".