Equipes da Coordenadoria Técnica de Operações Especiais (COOPE) e da Coordenadoria Geral de Operações Especiais (CGOE) atuaram nas demolições de construções irregulares na Taquara durante a manhã desta segunda-feira (7)Divulgação / Secretaria de Conservação

Por O Dia
Rio - A Prefeitura do Rio realizou uma operação de demolição de 15 estruturas metálicas que estavam localizadas em área irregular durante a manhã desta segunda-feira (7), no bairro da Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Dessa quantidade, seis eram quiosques. As construções ocupavam uma área de 800 m2 destinada à calçada da rua Jordão. Desde janeiro já foram demolidas mais de 180 edificações sem licença somente na Zona Oeste.
A secretária de Conservação, Anna Laura Secco, acompanhou os trabalhos e ressaltou que é importante combater o uso indevido do espaço público: “Conservar a cidade também é garantir a ordem urbana. Ações como essa na Taquara são fundamentais para dar mais segurança à população. O combate às construções irregulares é uma prioridade da atual gestão”, disse.
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A subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo, reforça que todos os órgãos estão alinhados para impedir o crescimento da exploração de áreas públicas. "As pessoas precisam entender que a ocupação de espaços públicos não pode acontecer. Não vamos permitir o loteamento do que é público e aqui no Jordão as calçadas ficarão livres para utilização dos pedestres", afirmou.
Foram realizados seis cortes de abastecimento irregular da Cedae e cinco da Light, que eram utilizados pelas construções irregulares. Participaram da operação 60 servidores, que usaram uma retroescavadeira, três caminhões e 16 viaturas. Foram retiradas cerca de 24 toneladas de entulho.
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As equipes da Coordenadoria Técnica de Operações Especiais (COOPE) e da Coordenadoria Geral de Operações Especiais (CGOE), vinculadas à SECONSERVA, atuaram no local e realizaram as ações, que contaram com o apoio da Guarda Municipal, Polícia Militar, Comlurb, Cedae, RioLuz e da Light. Também estiveram presentes representantes da Controladoria de Controle Urbano (CCU), vinculada à Seop.
Até o momento, O DIA apurou que nenhuma denúncia foi feita sobre o caso nas delegacias locais. Não há confirmação sobre quem eram os responsáveis pelas construções.  
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