Eduardo Paes é vacinado contra a covid-19Daniel Castelo Branco / Agência O Dia

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Anderson Justino
Rio - O prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) reafirmou nesta quarta-feira (14) que a capital não vai seguir a recomendação do governo estadual e antecipar a segunda dose da AstraZeneca. O chefe do executivo municipal quer acelerar a primeira e, quando todos tiverem a primeira aplicação, pode planejar e antecipar a segunda dose. Durante o evento de assinatura do programa programa Reviver Centro, disse que o Rio atingiu a marca de 67% da população carioca imunizada pelo menos com primeira dose da vacina. 
Paes disse que pretende manter o intervalo de doze semanas para aplicação da segunda dose do imunizante produzido pela  Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil. Esse intervalo é recomendado pela própria instituição.  
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"Olha só, a gente não vai ficar criando um fato a cada dia. Nós temos que vacinar o maior número de pessoas com as duas dose e a gente quer terminar a primeira dose. Se Deus quiser em meados de agosto vamos começar a vacinar os adolescentes. Do jeito que vai, em outubro ou novembro todos já estarão com a primeira dose. Depois que aplicar a primeira dose em todo mundo, a gente vê se vai diminuir intervalo", disse Paes.
Na última segunda-feira, após reunião com representantes do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e, após consulta ao grupo de especialista e epidemiologista da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Governo do Rio decidiu antecipar de 12 para 8 semanas o intervalo entre entre a primeira e segunda dose da vacina  AstraZeneca.
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Nesta terça-feira, Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, garantiu que a capital continuaria seguindo a recomendação da Fiocruz e vai manter o intervalo de 12 semanas entre uma dose e outra. Ele descartou a antecipação para idosos e pessoas com comorbidades, mas disse que está em avaliação a possibilidade de antecipação para o público jovem, que poderia optar por antecipar a segunda dose ou não.
REVIVER CENTRO
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O programa da Prefeitura do Rio visa estimular a recuperação social, econômica e urbanística do Centro do Rio, atraindo para a área novos moradores e estabelecendo diretrizes para a renovação, qualificação e manutenção do espaço público e os bens históricos de uma região de 5,72 quilômetros quadrados da cidade. 
O Reviver Centro tem na construção de novas moradias e no retrofit de antigas construções o carro-chefe da iniciativa de atrair novos moradores para a região, aproveitando o potencial já construído da área e terrenos vazios e sem uso há décadas. A ideia é proteger setores do Centro que já tenham núcleos de moradias, como o Castelo, a Cruz Vermelha, o Bairro de Fátima, a Lapa e outros bairros, e a partir daí avançar, criando uma onda de novas moradias que possa atrair habitantes de várias faixas de renda e, por tabela, movimentação social e econômica para a 2ª Região Administrativa.