Rio - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) identificou oito casos de pessoas que tentaram obter de forma irregular os comprovantes de vacinação em postos da Coordenação de Atenção Primária da região 5.1 (Realengo e Bangu), duas delas feitas pela mesma pessoa em unidades de saúde diferentes. Em um dos casos, segundo a SMS, o homem sugeriu que seu cadastramento no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), fosse feito sem que ele tomasse a vacina, o que é irregular e foi negado.
Outras três pessoas (uma delas tentou duas vezes em unidades diferentes) receberam os comprovantes parcialmente preenchidos na área de checagem de documentos e cadastro, e, tentaram fugir das unidades antes de serem vacinadas. Profissionais foram atrás dos pacientes e conseguiram recuperar os quatro documentos, que foram cancelados, assim como os registros no SIPNI.
O sexto caso ocorreu no dia 24 de agosto e os outros dois no dia 28, na mesma unidade. Nessas três últimas situações, as pessoas receberam os comprovantes parcialmente preenchidos e conseguiram fugir sem serem vacinadas. A direção da unidade registrou boletins de ocorrência de roubo do comprovante vacinal no sistema Delegacia Online, da Polícia Civil, informando os dados de identificação dos três pacientes: nomes completos e números do CPF. Os registros no SIPNI foram cancelados.
O comprovante de vacinação só é válido com a identificação e assinatura do vacinador, que são incluídos após a aplicação da vacina. Sem o preenchimento completo e correto, o documento é considerado adulterado e o portador pode ser punido.
A SMS informou que, as direções das unidades fizeram ajustes nos fluxos de atendimento à população, para coibir novas tentativas de irregularidades semelhantes.
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