Roberto Jefferson, presidente do PTBValter Campanato/Agência Brasil

Rio - O ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foi beneficiado com uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que permite que ele saia da prisão e realize um tratamento médico para cuidar de uma infecção urinária. Com isso, Jefferson foi levado para Hospital Samaritano da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro apontou que havia 'insuficiência, por ora, do tratamento médico recebido no hospital penitenciário'. Com isso, o ministro considerou que 'as alegações da Defesa em relação ao quadro de saúde do preso e verificando a necessidade de tratamento médico fora do estabelecimento prisional, nos termos do art. 120, II, c/c 14, ambos da Lei de Execução Penal (Lei 7.210/ 84), vislumbro ser possível a autorização para a saída do custodiado'.

Com a saída do sistema prisional, Jefferson precisará utilizar uma tornozeleira eletrônica e não poderá receber visitas sem autorização prévia da Justiça. Suas idas ao hospital precisarão respeitar uma série de medidas cautelares. Moraes ressaltou que Roberto continua em prisão preventiva e que seu tratamento será interrompido caso haja o descumprimento das ordens judiciais.

O presidente do PTB foi preso em 13 de agosto por decisão de Moraes, que considerou que o político integrava "uma possível organização criminosa – da qual, em tese, o representado faz parte do núcleo político –, que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas, principalmente aquelas que possam contrapor-se de forma constitucionalmente prevista a atos ilegais ou inconstitucionais, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o próprio Congresso Nacional", sentenciou Moraes.
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