Geral - Manifestaçao caminhoneiros na BR040, na altura da reduc.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia

Rio - Caminhoneiros bolsonaristas realizaram diversos protestos em rodovias do Rio de Janeiro entre a tarde desta quarta-feira e a manhã desta quinta. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), todas as manifestações aconteceram de forma pacífica e as vias estão com os fluxos totalmente liberados.
Durante a madrugada, caminhões foram estacionados na pista central da BR-040, e manifestantes acamparam na beira da estrada, até mesmo com crianças. O ato perdeu força ao longo da manhã. Eles acreditam que os protestos da sexta-feira serão maiores. "Amanhã será um dia de caminhão zero. Não teremos caminhão na pista, exceto os excepcionais: gás e insumos especiais. Amanhã é um dia D para nós. Nós estamos com o presidente e somos maioria", afirmou um dos organizadores do protesto na Washington Luís.
Houve manifestação na BR-465, antiga Rio-São Paulo, na altura do quilômetro 13, entre a Zona Oeste do Rio e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Também teve protestos na BR-101, altura do quilômetro 75, em Campos, no Norte do estado.
Por volta das 18h50, no Km 75 da BR-101, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, cerca de 200 manifestantes a pé ameaçaram fechar a rodovia. Segundo a PRF, os manifestantes afirmaram que só passariam caminhões com carga viva e insumos hospitalares. Ao longo da madrugada, poucos continuaram no local, e não afetaram o trânsito.
Em Itaboraí chegou a registrar manifestação no km 1 da BR-493 dos dois sentidos, mas durante a madrugada havia apenas 10 manifestantes no local. Na manhã desta quinta-feira, as pistas estavam todas liberadas.
Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanham os protestos e as movimentações dos manifestantes ao longo das rodovias fluminenses.
As manifestações de caminhoneiros são uma tentativa de demonstrar apoio ao presidente Jair Bolsonaro em pautas antidemocráticas, como o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Na maioria dos estados do país não há caráter econômico nos atos, como em 2018, quando caminhões pararam rodovias por conta do aumento no preço dos combustíveis.