Defesa Civil do Rio realiza simulado de desocupação em áreas com risco de alagamentos na Zona Norte do RioDivulgação
Defesa Civil do Rio realiza simulado de desocupação em áreas com risco de alagamentos na Zona Norte
Ação acontece nesta sexta-feira (24), às 9 horas, nos bairros de Acari, Fazenda Botafogo e Parque Colúmbia
Rio - A Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil realizará, nesta sexta-feira (24), às 9 horas, um simulado de desocupação nos bairros de Acari, Fazenda Botafogo e Parque Colúmbia, na Zona Norte da cidade, localizados em áreas que apresentam risco de alagamentos durante ocorrências de chuvas fortes. Os moradores dessas regiões serão chamados para saírem de suas casas e se dirigirem a um dos seis pontos de apoio onde receberão orientações sobre os procedimentos necessários para o caso de emergências.
Ao longo das duas últimas semanas, equipes da Defesa Civil percorreram os bairros para alertar e conscientizar os moradores sobre a importância do tema e da participação no exercício. Também foram distribuídos panfletos informativos, enviados cards para os núcleos comunitários, reuniões com lideranças locais e envio de mensagens por SMS.
"Os simulados são fundamentais para a preparação dos moradores locais para emergências causadas pelas chuvas fortes e alagamentos. Com a população treinada, conhecendo os pontos de apoio e em contato direto com os órgãos públicos, teremos uma comunidade mais segura", afirmou o subsecretário de Proteção e Defesa Civil, Rodrigo Gonçalves da Silva.
Atualmente, a Defesa Civil possui dois tipos de simulados: um em áreas com risco de deslizamento ou escorregamento, que contam com o sistema de alerta com uso de sirenes, e outro para áreas que estão às margens de rios que possuem risco de alagamentos. Neste, se destacam as áreas do Jardim Maravilha (Guaratiba), próxima ao Rio Piraquê, e os bairros de Acari, Fazenda Botafogo e Parque Colúmbia, que são próximas ao Rio Acari.
Ao todo, 24 agentes estarão mobilizados para atuação nos seis pontos de apoio: 1- Pavilhão Social da Igreja Batista de Acari, Rua Ipuera, 191, Acari; 2- Escola Municipal Andrea Fontes Peixoto, na Rua Fausto e Castro, s/nº Pavuna; 3- Assembleia de Deus Travessa Embaú, Travessa Embaú, 496, Pavuna; 4- Associação de Moradores da Fazenda Botafogo, Rua Ender, 131, Coelho Neto; 5- Igreja Católica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Rua General Etchegoyen, 199, Pavuna; 6- Vila Olímpica Clara Nunes, Rua Pedro Jório, 528, Fazenda Botafogo.
Este ano, 12 comunidades já receberam o treinamento como parte das ações preventivas realizadas pelo órgão visando o período de chuvas fortes, que marca as estações da primavera e do verão na cidade.
O município do Rio conta com o Sistema de Alerta para Chuvas Fortes com uso de sirenes em comunidades com risco de deslizamento. O sistema conta com engajamento de líderes comunitários e evacuação para pontos de apoio. Vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), a Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil realiza simulados de forma contínua nas comunidades do Rio. O alarme sonoro é composto por 83 pluviômetros e 165 estações de sirenes instaladas em 103 comunidades da cidade.
Estudos aprofundados sobre o tema dos alagamentos
Desde o início do ano, a Defesa Civil Municipal, em conjunto com a Fundação Rio-Águas, trabalha para que a cidade possa estabelecer parâmetros de monitoramento de áreas críticas para alagamentos, especialmente nas regiões de Acari e Jardim Maravilha, que há anos sofrem com este problema. Para isso, os locais estão sendo mapeados para identificação dos pontos críticos e avaliação da instalação de equipamentos como pluviômetros (para medição das chuvas) e sensores de nível (para medição da cheia dos rios).
Em outra frente de atuação, a Defesa Civil, em conjunto com a Fundação Rio-Águas, o Instituto Pereira Passos (IPP) e a Agência espacial americana NASA, iniciou os estudos para elaboração de um sistema de alerta para as áreas sujeitas a alagamentos na cidade. O principal objetivo da parceria é desenvolver um gatilho que permita analisar a situação, desenvolver um alerta e estimular o deslocamento de moradores dessas regiões para pontos de apoio seguros. Neste primeiro momento, estão sendo reunidos dados históricos sobre as principais ocorrências de alagamentos na cidade para posterior envio à NASA que está desenvolvendo o modelo de gatilho a partir da coleta das informações.
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