Secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, em entrevistaFÁBIO COSTA/AGÊNCIA O DIA
Prefeitura ainda não tem previsão para o fim do uso de máscaras
Exceções são alguns eventos-teste programados. Convidados não usarão máscara, mas precisarão comprovar vacinação e fazer teste. Atualmente, Rio tem 12 eventos marcados
Rio - Apesar dos avanços na flexibilização e na redução dos índices da covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio ainda não tem previsão de quando os cariocas poderão, enfim, se libertar do uso de máscaras, obrigatórias por decreto desde abril de 2020. A exceção é o grupo de eventos-teste autorizados pela prefeitura - são 12 programados para os próximos meses. Neles, os presentes poderão ficar sem máscara, mas deverão fazer testes de RT-PCR e comprovar a vacinação.
"A gente entende que é cada vez mais difícil manter a população usando máscara. Não é simples. Vamos completar dois anos de pandemia. Mas nesse momento, nosso entendimento é que não se pode abolir o uso de máscara na cidade do Rio", explicou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
"Nos eventos-teste, onde a população está totalmente testada - o teste a vacina são garantias - é outro panorama. Temos 65% da população totalmente vacinada. Em novembro, com 100% da população totalmente vacinada, é um momento mais propício para debater o fim das máscaras", completou.
Os protocolos variam entre os 12 eventos-teste aprovados. Há festas para 5 mil pessoas onde o uso de máscaras não será necessário; em outras, ele será obrigatório. Na última semana, seis novos eventos foram autorizados pela Prefeitura. "A procura não foi muito grande. São 12 eventos-teste aprovados até o momento, com regras diferentes. O uso de máscara depende do protocolo que a própria instituição apresentou", disse Soranz.
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