Henry Borel, de 4 anos, morreu em março após sofrer 23 lesõesreprodução
Caso Henry: Justiça não consegue localizar cinco testemunhas de acusação
Consideradas importantes no processo, elas têm depoimento marcado para a próxima quarta-feira na primeira audiência de instrução do caso
Cinco testemunhas de acusação convocadas a depor em audiência da morte do menino Henry Borel ainda não foram localizadas pela Justiça. Consideradas importantes no processo, elas têm depoimento marcado para a próxima quarta-feira (6) na primeira audiência de instrução do caso.
O menino de 4 anos foi morto no dia 8 de março, com 23 lesões causadas por ação violenta no corpo, conforme apontado pelo laudo. A mãe dele, Monique Medeiros, e o padrasto, agora ex-vereador Doutor Jairinho, são acusados e homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas.
Segundo informações do G1 RJ, três das cinco testemunhas sumidas trabalhavam no hospital onde o menino foi levado e chegou já sem vida. É o caso da médica Maria Cristina Souza Azevedo, da pediatra Viviane dos Santos Rosa e do executivo do hospital, Pablo dos Santos Meneses. As outras duas testemunhas são a babá Thainá Oliveira e a ex-mulher de Jairinho, Ana Carolina Ferreira Neto.
Ana Carolina confirmou o histórico de violência doméstica do ex-marido. Já a babá teria mentido no primeiro depoimento por coação de Monique e Jairinho, de acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Em um segundo depoimento, ela confirmou as agressões que o menino sofria.
Dada a importância do depoimento dessas pessoas, o promotor Fábio Vieira dos Santos, à frente da acusação, disse que uma nova audiência pode ser marcada para colher os relatos. Em meio a isso, a defesa de Monique reforça sua inocência. Já a defesa de Doutor Jairinho não deu retorno ao portal.