Claudio Marsili era apaixonado por esportes e a naturezaReprodução/Instagram

Rio - A Polícia Civil investiga se o médico Claudio Marsili sofreu ameaças antes de ser morto a tiros na manhã desta terça-feira (19), na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. As informações são do portal G1, da Globo. Os agentes também farão o mesmo trajeto de carro do cirurgião, partindo de sua casa, para apurar se os criminosos estariam seguindo Marsili.
O crime aconteceu a menos de 500 metros da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Rua Fernando Mattos, por volta das 6h30. Claudio chegava para mais um dia de trabalho em uma clínica, na qual era sócio, no Jardim Oceânico e tinha acabado de estacionar o carro, quando foi baleado. 
No mesmo dia do assassinato, o carro utilizado pelos criminosos foi apreendido no Morro do Turano, Zona Norte do Rio. De acordo com a Polícia Civil, um homem identificado como Thiago Barbosa dos Santos, de 38 anos, foi preso dentro do veículo. Investigações apontam que o rapaz possui 13 anotações criminais. Com ele, foi apreendida uma mochila com pertences do médico.
Cremação aconteceu nesta quarta-feira
O corpo de Cláudio foi cremado no início da tarde desta quarta-feira no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju. O velório, que começou às 11h, incluiu uma missa e reuniu mais de cem pessoas entre parentes, amigos e colegas de trabalho. 
Entre os presentes, estava o ator Julio Cazarré. Uma coroa de flores foi enviada em nome da família do artista para o velório do cirurgião.
Outra das mais de 30 coroas de flores era do Vivendas da Barra, condomínio do presidente Jair Bolsonaro no Rio, onde também morava o PM Ronnie Lessa, acusado de matar vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.