Veículo usado pelos criminosos para interceptar o agente Divulgação

Rio- A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) identificou dois suspeitos de matar o policial penal Alexsander Fernando Galdino Moura, em agosto, na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias. Os policiais realizaram uma operação, nesta quarta-feira, para tentar prender Leandro Ribeiro Caetano e Matheus de Melo Bezerra, mas eles não foram encontrados.

Os investigadores da especializada descobriram que Caetano e Bezerra ocupavam o veículo Hyundai Creta branco, que interceptou o carro do agente, por volta das 4h. Os criminosos perceberam que a vítima estava armada e efetuaram diversos disparos contra ela. Moura estava acompanhado de duas amigas no momento do crime.

Os agentes descobriram as identificações dos suspeitos através do resultado da perícia papiloscópica no carro dos assaltantes, que foi abandonado pelo grupo momentos após o crime, no bairro Jardim Primavera, também em Caxias.


Foi encontrado fragmento de digital que apresentou resultado positivo para o dedo indicador esquerdo de Bezerra. Foi realizada perícia também em objetos encontrados dentro do carro como o documento CRLV e em um panfleto religioso, sendo encontrado outro fragmento de digital que apresentou resultado positivo com o dedo polegar direito e o dedo médio esquerdo de Caetano.

Ainda segundo a polícia, além do resultado da perícia, a dupla também foi reconhecida pelas duas mulheres que acompanhavam o policial penal. Contra eles, há um mandado de prisão temporária em aberto pelo crime de latrocínio.

Assaltantes agem em rodovias de Caxias a Itaboraí

A DHBF também descobriu que Bezerra e Caetano integram um grupo que age de maneira extremamente violenta, segundo os policiais, interceptando vítimas em rodovias na região de Itaboraí até Duque de Caxias.

Os criminosos também são investigados pela 71ª DP (Itaboraí), que apurou que eles são responsáveis por roubos de veículos, cárcere privado e extorsões na BR 101. De acordo com a distrital, os assaltantes escolhiam modelos de luxo e conduziam as vítimas para dentro de comunidades mantendo-as em cárcere por horas, após fornecerem senhas de cartões para compras, saques e transferências bancárias.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense vai continuar com as diligências para tentar prender os outros autores da morte do agente penitenciário.

A especializada deixa a disposição o telefone (21) 98596-7442 (whatsapp), ressaltando-se a importância da colaboração com informações e denúncias, garantindo-se o total anonimato.