PM chegou ao local onde vendedor foi levado por bandidos que se passaram por policiais civis Reprodução

Rio - Raptado no último sábado, em plena luz do dia em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o vendedor Wilkinson Bruno Santos Júnior, de 42 anos, estava em um carro blindado, quando foi abordado pelos criminosos. De acordo com a 52ª DP (Nova Iguaçu), a vítima foi cercada por homens que se passavam por policiais civis e abriram a porta do seu carro ao intercepta-lo. 

Júnior segue desaparecido e até o momento não houve nenhum pedido de resgate, segundo a polícia. A distrital já descobriu que ele trabalhava vendendo carros blindados, alguns deles vindos de São Paulo. 
Wilkinson Junior vendia carros blindados  - Divulgação
Wilkinson Junior vendia carros blindados Divulgação


Imagens feitas por testemunhas, que estão sendo analisadas pela distrital, mostram cerca de 10 suspeitos armados de fuzis e vestindo blusas semelhantes a da Polícia Civil, mas que não continham o brasão da corporação.

Câmeras de segurança também flagraram o momento em que o carro branco, onde estavam alguns dos bandidos, fecham a Pajero preta de Júnior. A polícia acredita que eles se aproveitaram do trânsito para descer do veículo em que estavam para abrir a porta da vítima e que Júnior não acelerou por achar que seriam policiais.

Na filmagem, é possível observar uma viatura da PM com dois agentes passando no local no momento da abordagem e um dos criminosos falando com os militares. De acordo com a apuração da 52ª DP, o homem teria afirmado que o grupo era de policiais civis e estavam em diligência, solicitando que o carro oficial seguisse em frente. 

Ainda segundo a distrital, por conta da diferença numérica e para evitar um possível tiroteio em uma área movimentada, os PMs seguiram caminho com a viatura e pediram reforço. Quando retornaram ao local, os criminosos já haviam partido com Wilkinson, deixando a Pajero na rua.

Os agentes da Delegacia de Nova Iguaçu seguem buscando mais imagens de câmeras que ajudem a identificar os criminosos e ouvindo pessoas próximas do vendedor para entender o que pode ter motivado o crime.