MSC Preziosa conta com quatro piscinas, quadra poliesportiva, simulador de F1, cinema 4D, teatro, 17 bares, SPA e academia Divulgação
Aberta a temporada dos cruzeiros marítimos pela costa brasileira
Sete embarcações navegarão pelo Brasil. Rio de Janeiro tem cinco destinos incluídos no roteiro das viagens e tripulantes comemoram
'Nasce um pouco de esperança. Depois de tanto tempo sem embarcar, acho que posso vislumbrar voltar aos palcos e fazer meus shows no navios, como fiz por tantos anos". O desabafo cheio de expectativa foi feito pelo músico João Marcello de Sant'ana Lima, baterista e percussionista morador do Rio que há oito anos toca em cruzeiros. Ele comemorou a volta dos cruzeiros marítimos na costa brasileira, que tem previsão de terminar em 19 de abril de 2022. Sete embarcações farão os roteiros que, ao todo, vão ofertar mais de 566 mil acomodações. No Rio, além do Centro da cidade, os destinos são Angra dos Reis, Búzios, Cabo Frio e Ilha Grande. Segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Abremar Brasil), a temporada deve injetar R$ 2,5 bilhões na Economia e gerar cerca de 35 mil empregos.
Os navios Costa Fascinosa, Costa Smeralda, MSC Preziosa, MSC Seaside, MSC Splendida, MSC Orchestra e MSC Sinfonia são as embarcações que navegarão pela costa do Brasil. A portaria que autorizou a volta dos cruzeiros foi assinada pelo ministro substituto da Saúde, Rodrigo Cruz, e publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última quinta-feira (28).
A previsão é de que a nova temporada da indústria de cruzeiros traga um impacto de R$ 2,5 bilhões e de que haja um crescimento de aproximadamente 3,7% na geração de empregos em relação a temporada de 2019. A temporada interrompida pela pandemia gerou US$ 154,5 bilhões de Impacto Econômico no Mundo, 1,2 milhão de empregos e contabilizou US$ 50,53 bilhões pagos em salários.
"A pandemia quebrou a gente, músicos e toda a classe artística. Principalmente os que trabalham embarcados. Durante este período as coisas foram muito difíceis. Neste período eu contei com a ajuda da minha família, fazendo trabalhos pequenos em lugares que permitiam. Tentei um novo emprego como chefe de cozinha, mas aí tive covid-19 e tive que sair. Se não fosse minha família ficaria mais difícil. Agora estou recomeçando e espero ser chamado para retornar aos cruzeiros a expectativa é grande", conta João Marcello.
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