Geilza Alves foi morta pelo ex-namorado em Barros FilhoREPRODUÇÃO FACEBOOK
Jovem que fugiu de ataque em Barros Filho recebe alta do hospital; mãe foi morta pelo ex-namorado
Carlos Henrique dos Santos matou Geilza Alves e um dos filhos dela após invadir a residência na terça-feira (2). Outro filho também foi baleado, mas sobreviveu. Autor do crime cometeu suicídio em seguida
Rio - Marcos Vinícius da Silva Martins, de 23 anos, recebeu alta na terça-feira (2) do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo. Ele foi o sobrevivente do ataque cometido por Carlos Henrique dos Santos Batista contra a ex-namorada e os filhos dela, na tarde de terça, em Barros Filho. Carlos matou Geilza Alves e o filho dela, Alan Alves, além de ter baleado o caçula, Marcos Vinícius, após invadir o apartamento da família. O autor do crime cometeu suicídio em seguida. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga.
Marcos foi atingido por dois tiros na perna e também machucou a cabeça. Nas redes sociais, o filho de Geilza gravou um vídeo em que afirma estar bem. "Foram pontos no rosto, na cabeça, dois tiros na perna, mas fui muito bem atendido nos dois hospitais que passei - Albert e São Mateus. Todos foram muito atenciosos. Quero agradecer e dar essa notícia a todo mundo que está querendo saber. Estou bem", afirmou Marcos, que também esclareceu não ter sido seu pai o autor do crime, mas sim um ex-namorado da mãe.
O caso aconteceu na Rua Meruoca, no início da tarde de terça-feira (2), feriado do Dia de Finados. Segundo moradores, Carlos Henrique não aceitava o fim do relacionamento com Geilza e invadiu a casa durante o almoço da família. Armado, ele atirou contra a ex-namorada, que morreu no local, e também baleou os dois filhos dela. Alan Alves, de 27 anos, foi atingido no braço e no tórax e chegou a ser socorrido para o Hospital Estadual Carlos Chagas, mas não resistiu. Marcos Vinícius, de 23 anos, também foi baleado na perna, mas sobreviveu. Ele deu entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, e recebeu alta à noite.
Um genro de Geilza, que é policial militar, também almoçava no apartamento no momento do ataque de Carlos Henrique. Ele escapou pela janela para pedir ajuda ao perceber a ação do atirador. Quando retornou com o reforço policial, a mulher e o acusado já estavam mortos, e os dois filhos baleados.
Nas redes sociais, parentes e amigos lamentaram a tragédia. "Dói, mas dói muito saber que passaram por essa tragédia. Um aperto no peito quando ouvi seu nome. Foi com a Geilza Alves e os filhos. Fiquei sem chão! Graças a Deus tive a oportunidade de estar nessa família. Vá com Deus, mulher guerreira. Exemplo de mulher, sem dúvida. A você Alan Azevedo, um filho tão preocupado, tão agarrado, lembro da infância, aprontava que só.. Vá com Deus, que todos nós possamos ter forças. Que dia, Meu Deus! Luto", disse uma mulher.
"Estou de luto, meu coração está vazio. Jesus tem compaixão de todos, amém. Fiquem com Jesus", comentou um homem. "Eu nem consigo acreditar", disse outra. "Triste notícia, fiquei abalada. Era uma família e tanto. Só vai restar saudades. Vai com Deus", escreveu outra.
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