Bruno Ferreira Correia ao lado de Luiza: ele é acusado pela morte da ex-namoradaReprodução

Rio - A Justiça definiu uma nova data para o júri popular do estudante Bruno Correia, de 38 anos, acusado de matar a ex-namorada Luíza Braga, de 25. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, o julgamento do caso acontecerá no dia 25 de novembro, às 13h, no Plenário do II Tribunal do Júri, no Centro do Rio. O universitário é acusado de feminicídio e homicídio triplamente qualificado contra a jovem, que também era universitária.
Essa é a segunda data para o julgamento marcada pela Justiça. A primeira estava prevista para o dia 26 de agosto, mas precisou ser adiada. O crime aconteceu em junho de 2019, quando Luíza e Bruno estavam separados. O corpo da vítima foi encontrado pela própria família, no apartamento onde ela morava com o acusado, no bairro do Anil, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
Segundo o laudo da necropsia anexado ao processo, Luíza foi morta vítima de "ação pérfuro-cortante, com lesão de grandes vasos do pescoço". 
Os dois haviam se conhecido pouco menos de um ano antes do crime, em 2018, e há pouco menos de quatro meses estavam morando juntos. Ambos eram alunos da Uerj e teriam se conhecido no campus da universidade. Bruno teria cometido o crime por ciúmes. Ele não aceitava o fim do relacionamento com a jovem, que vinha tentando por fim ao namoro.
Luíza teria se comunicado com parentes pela última vez no dia 19 de junho, quando deixou a Uerj para encontrar com Bruno no apartamento onde os dois viviam. Após três dias sem dar notícias, no dia 22, os pais de Luíza teriam estranhado o sumiço e foram até o apartamento, onde encontraram o corpo da jovem. Ela tinha um corte no pescoço e estava coberta por um lençol.
Antes do pai ir ao encontro da filha, uma mensagem teria sido enviada do telefone de Luíza afirmando que ela estava bem e que a família não precisava se preocupar. Contudo, o pai da vítima suspeitou que a mensagem não teria sido escrita pela jovem. 
Bruno ficou foragido por cerca de um mês e meio. Ele foi encontrado no mês de agosto, em Friburgo, por agentes da Polícia Civil. O acusado estudava História na Uerj, enquanto Luíza Braga, de 26 anos, cursava Ciências Sociais.