Vacinação contra a gripe na TijucaMarcos Porto / Agência O Dia

Rio - Pela primeira vez desde o início da pandemia, o mapa de risco do estado do Rio para a covid-19 entrou em bandeira verde, que significa risco 'muito baixo' na classificação de cinco níveis. A atualização foi apresentada no 58º Mapa de Risco da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado nesta sexta-feira (26).
A situação do estado, de maneira geral, é considerada de risco muito baixo, mas nem todos os municípios estão em bandeira verde. O mapa mostra que a Região Metropolitana I - Rio e Baixada, Região Metropolitana II - Niterói e São Gonçalo - e a Região Serrana são as que estão no patamar mais brando. O restante dos municípios localizados nas regiões da Baía da Ilha Grande, Médio Paraíba, Centro-Sul, Noroeste, Norte e Região dos Lagos permanecem na cor amarela, de 'risco baixo'. 
"A Região Metropolitana I, que abrange a capital e a Baixada Fluminense, Metropolitana ll e Serrana apresentam indicadores epidemiológicos e assistenciais muito baixos e contribuíram para que a classificação final do estado fosse verde. Voltamos ao melhor patamar desde o início da divulgação do mapa, mas, apesar da evolução, é preciso que a população retorne aos postos para receber a segunda dose, a dose de reforço ou adicional", ponderou o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.
O mapa mostra uma evolução no risco: na semana passada, apenas a Região Metropolitana I era classificada como risco 'muito baixo'.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) teve queda de 33%. O número de óbitos caiu em 46%. A análise compara as semanas epidemiológicas 45 (de 7 de novembro a 13 de novembro) e 43 (de 24 de outubro a 30 de outubro).
Com os índices de transmissão em queda, os leitos dos hospitais da rede pública estadual que estavam exclusivos para o tratamento da covid-19 começaram a ser desmobilizados. A taxa de internação em leitos de UTI está em 13%, e a de enfermaria, em 9%, as menores desde o início da pandemia. Todas as regiões do Rio apresentaram taxas inferiores a 50%.