Danúbia Rangel, ex-mulher do traficante Nem da RocinhaReprodução
Justiça analisa pedido de ex-esposa de Nem da Rocinha para trabalhar em empresa na Zona Oeste
À Vara de Execuções Penais (VEP), a defesa de Danúbia de Souza Rangel afirmou que ela iria receber R$ 1,1 mil para ser vendedora
Rio - A Justiça do Rio analisa o pedido da ex-esposa do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, Danúbia de Souza Rangel, de trabalhar em uma empresa na Zona Oeste. À Vara de Execuções Penais (VEP), a defesa de Danúbia afirmou que ela iria receber R$ 1,1 mil para ser vendedora.
Ela está presa em regime semiaberto no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na Zona Norte do Rio, desde 2018, quando a pena progrediu. Presos do regime semiaberto podem ter a permissão da Justiça para trabalhar fora das penitenciárias. Além de trabalhar, os apenados também tem o direito de estudar e visitar familiares durante o período do dia.
Em setembro de 2020, foi divulgado que Danúbia teve a pena reduzida pela metade pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os advogados dela conseguiram diminuir a pena de 17 anos e quatro meses para oito anos, dois meses e 20 dias.
Danúbia foi presa em 2017 acusada de ter assumido o comando do tráfico da Rocinha, na Zona Sul do Rio, com a prisão do ex-marido, sendo responsável por transmitir as ordens que vinham da cadeia. Ela ainda foi acusada de pagar propina para PMs para ter informações sobre movimentação das tropas no interior da Rocinha. O objetivo era facilitar a venda de drogas e evitar confrontos entre os policiais e membros da facção.
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