Familiares de Francisco Moreira da Costa Filho fazem a liberação do corpo do taxista no IML de TribobóREGINALDO PIMENTA/AGÊNCIA O DIA

Rio - Familiares do taxista Francisco Moreira da Costa Filho, de 53 anos, morto na quinta-feira (25), em São Gonçalo, afirmam que os assassinos não levaram o veículo da vítima. Francisco foi baleado e morto na Avenida Jornalista Roberto Marinho, no bairro Galo Branco. Testemunhas contam que os criminosos se passaram por passageiros, em uma corrida que daria R$ 15. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) investiga.
Sobrinhos estão na manhã desta sexta-feira (26) no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo, para realizar a liberação do corpo. Francisco não tinha filhos. Os familiares, emocionados, contaram que o tio trabalhava há 15 anos no táxi e morava com a mãe. Dedicado à família, era apaixonado por futebol e pelo Botafogo, seu clube do coração. 
Testemunhas afirmam que pelo menos dois homens pegaram o táxi de Francisco e ainda circularam por cerca de 3 km antes de cometer o crime. O valor final da corrida seria de R$ 15. Segundo a família, o único objeto levado pelos criminosos foi um aparelho celular.
Populares encontraram Francisco caído na rua, já baleado. Ele chegou a ser levado ao Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo (HEAT), mas não resistiu. Ainda não há informações sobre o sepultamento.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que "as investigações estão em andamento na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). Os agentes coletam informações e realizam outras diligências para identificar a autoria do crime e esclarecer o caso".
* Colaborou Reginaldo Pimenta