Ana Regina é mãe do copiloto do bimotor que caiu perto de ParatyReprodução

Rio - A esteticista Ana Regina, mãe do copiloto do bimotor que caiu no mar de Paraty, no último dia 24, fez um apelo emocionado na internet nesta sexta-feira. Em uma série de stories postados em seu perfil no Instagram, ele pede que aos internautas que ajudem com o fornecimento de redes de arraste.
"Precisamos fazer esse arraste de madrugada, para de manhã já encontrarmos o avião e os mergulhadores poderem resgatá-lo. Estou no condomínio Laranjeiras (Paraty). Quem estiver em Trindade, Paraty e tiver esse rede... Pra gente tirar esse avião do fundo do mar e ver que meu filho não está la dentro. E aí sim poderem começar a fazer as buscas nas ilhas", disse a mãe do copiloto José Porfirio de Brito Junior, que continua desaparecido, assim como o empresário Sérgio Alves Dias Filho.
Ela criticou o trabalho de buscas da Marinha, e afirmou que os equipamentos que estão sendo utilzados nas buscas estão sucateados.
"Não vou esperar mais pela Marinha. Eles estão sendo desonestos comigo, uma mãe desesperada. Hoje é o nono dia de buscas. Informaram que iriam mandar navio com sonar mas ele não chegou até agora. O que está no local agora, está sem recursos. Fomos lá. Os militares, coitados, não têm culpa. O transporte deles está sucateado", disse Ana Regina.
Em nota, a Marinha, por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), informou que "as buscas aos tripulantes da aeronave prefixo PP-WRS permanecem em curso pelo décimo dia consecutivo, considerando padrões técnicos e históricos, as ações de ventos, marés e correntes de deriva da região. A MB mantém a operação de Busca e Salvamento (SAR) com o Navio-Patrulha Guajará, a embarcação de casco semi-rígido “Tarpon”, da Agência Capitania Portos em Paraty, a embarcação de casco semi-rígido “Tamanduá”, da Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião, e, mais recentemente, com o NaPaOc “Amazonas”, incorporado nesta madrugada, mobilizando cerca de 175 (cento e setenta e cinco) militares dedicados exclusivamente às buscas, em apoio ao SALVAERO (FAB). O Com1ºDN esclarece que é solidário ao momento crítico vivenciado e que mantém os familiares diretos de cada tripulante informados sobre o andamento das buscas".
A Marinha também divulgou que, na última sexta-feira (3), o "navio hidroceanográfico faroleiro Graça Aranha, em aproveitamento a um levantamento hidrográfico que está em curso na região, iniciou uma varredura sonar do leito submarino na área próxima ao local de desaparecimento da aeronave. Até o presente momento, não foram encontrados novos indícios que pudessem contribuir para a localização da aeronave e de seus ocupantes".