Vagabundos embarcaram no coletivo da Viação Amparo no Engenho do Roçado e o tiro comeu depois que eles anunciaram o assalto. Grupo fugiu com pertences de passageirosReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Polícia continua busca por quarto suspeito envolvido no assalto ao ônibus que terminou com idosa morta
Mário Lamblet, da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), disse que as diligências continuam para identificação completa do quarto suspeito do crime
Rio - Após a morte da passageira Elvira Ferreira Matos, de 61 anos, durante um assalto a ônibus em São Gonçalo, na manhã de sexta-feira, o delegado Mário Lamblet, da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), afirmou que as diligências continuam na busca da identificação completa do quarto suspeito do crime.
"Ainda estamos em diligências buscando a identificação completa desse quarto autor", afirmou o delegado Lamblet. Até o momento, a polícia tem a informação do quarto suspeito ter sido identificado como 'Cabelinho' ou 'Bebel', ligado ao tráfico do Complexo do Salgueiro em São Gonçalo.
Ainda nesta sexta-feira, três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no assalto. De acordo com as investigações da DHNSGI, Gleydson Mendes de Oliveira, 31, planejou o roubo ao coletivo da viação Amparo. Ele e Cássio Gomes Pereira, 30, subiram no ônibus e anunciaram o assalto, enquanto Matheus Lacerda, 20, e o quarto suspeito ficaram em um carro, modelo Vectra, cor preta, para dar apoio.
A passageira embarcou no ônibus da linha 6146, da Viação Amparo, que fazia o trajeto Itaipuaçu x Castelo, no início da manhã.
Os assaltantes embarcaram e anunciaram o assalto na altura do Engenho do Roçado, próximo ao bairro do Rio do Ouro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Um subtenente lotado no 2º BPM (Botafogo), identificado como Sérgio Augusto, 54, estava no interior do veículo e reagiu, ocasionando uma intensa troca de tiros. Segundo o delegado que investiga o caso, estima-se que pelo menos dez tiros foram disparados dentro do veículo. Um dos tiros atingiu Elvira no tórax, ela chegou a ser levada para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, mas não resistiu.
Familiares afirmaram para o delegado que Elvira seguia para sua aula de ginástica no Tijuca Tênis Clube, na Zona Norte do Rio, quando foi vítima de criminosos. Ela era moradora do bairro Itaipuaçu, em Maricá, mas tinha o costume de frequentar o clube durante a semana por já ter sido moradora da cidade do Rio. Elvira era conhecida por ser uma pessoa bastante ativa e independente.
De acordo com as câmeras de segurança do ônibus em que a polícia teve acesso, Elvira estava sentada na poltrona da primeira fileira do veículo e usava um gorro na cabeça.
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