Antônio Lúcio Fernandes Forte é preso na Zona Oeste do RioReprodução / G1
A função principal do comparsa de Zinho era lavar o dinheiro que vinha de atividades ilícitas. Ele operava o esquema a partir de uma empresa de fachada, que atuaria no setor de administração, segurança condominial e construção civil. Os moradores e comerciantes da região onde o grupo atuava — Campo Grande, Paciência e Santa Cruz, na Zona Oeste —, eram obrigados a contratar os seus serviços.
Durante as buscas, foram encontradas uma pistola, munições, carregador estendido, cadernos de contabilidade com as atividades do bando, fardamento militar, radiocomunicadores e dinheiro. Forte foi preso com base em um mandado de prisão pelos crimes de porte irregular de arma de fogo de uso restrito, corrupção de menores, extorsão e organização criminosa. Já o grupo é investigado por parcelamento irregular de solo urbano para a construção civil, subtração de terrenos de propriedade privada, dentre outros crimes.
A força-tarefa criada pela Polícia Civil para combater as milícias ultrapassou mil prisões no dia 25 de novembro. O grupo especial foi responsável por capturar o principal miliciano do Rio, Wellington da Silva Braga, o Ecko, que foi morto na operação.
Zinho assumiu a chefia da maior milícia do estado depois da morte de Ecko, seu irmão. Ele chegou a ser preso no ano de 2015 por policiais da Draco, mas acabou sendo liberado no mesmo ano e está foragido desde então.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.