Tradicional festa de Réveillon de Copacabana no RioRui Porto Filho

Rio - Foi publicado no Diário Oficial do Estado do Rio, nesta sexta-feira, algumas recomendações para a realização de festas de fim de ano, como evitar aglomerações e o reforço da fiscalização de autoridades sanitárias municipais. As orientações são Grupo Técnico de Assessoramento a Eventos de Saúde Pública da Secretaria Estadual de Saúde e acontecem após a confirmação da queima de fogos durante o Réveillon na cidade do Rio
Na publicação, o artigo 1º diz que as prefeituras não estão proibidas de organizar queima de fogos, festas e outros tipos de comemorações durante as festas de fim de ano, desde que "garantidas estratégias que evitem aglomeração de pessoas". No artigo 2º, fica determinado que as autoridades municipais deverão evitar aglomerações, propondo barreiras de acesso ao público, limitação de estacionamentos e outras ações necessárias. 
Já no artigo 3º, a resolução não recomenda atividades, mesmo que em ambiente aberto, em que não seja possível evitar a aglomeração, tanto no local quando no deslocamento de pessoas. O grupo técnico pede ainda que seja evitada a realização de shows.
Na tarde da última quinta-feira (9), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, antecipou informações de como será o Réveillon na cidade. Assim como orienta na resolução publicada nesta sexta, Paes retirou os palcos de shows e espalhou a queima de fogos para dez pontos da cidade. São eles: Copacabana, Flamengo, Piscinão de Ramos, Ilha do Governador, Igreja da Penha, Parque Madureira, Bangu, Praia de Sepetiba, Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca. Apenas Copacabana terá sonorização com 25 torres de som espalhadas pelas praia.
No entanto, durante a coletiva, o prefeito disse esperar aglomeração na praia de Copacabana. "Vai ter aglomeração sim na praia na Copacabana. Podem preparar a foto. Mas isso não é problema. O comitê científico que me assessora diz que isso não é um problema. A praia é um lugar aberto e não oferece muito risco", disse Eduardo Paes.
Logo em seguida, ele reforçou o pedido para que a população se espalhe pelos pontos da cidade. "Nosso desejo é que não haja tanta concentração de pessoas em Copacabana, por isso espalhamos a queima de fogos para outros pontos da cidade. De qualquer lugar do Rio vai ser possível olhar para o céu e ver os fogos. Pedimos às pessoas que frequentem os espaços mais próximos às suas casas", acrescentou o prefeito.