Delegacia de DefraudaçõesGoogle / Reprodução
Polícia Civil investiga suposto esquema de fraude financeira no Rio
Escritório da Futura Invest fechou sem dar explicações após investimentos de clientes
Rio - A Polícia Civil investiga um suposto esquema de fraude financeira na empresa Futura Invest. Até o momento, agentes da Delegacia de Defraudações ouviram depoimentos de testemunhas e analisam documentos da corretora de investimentos. Ao RJ1, clientes contaram que fizeram aportes milionários na empresa, que fechou o escritório de forma repentina.
“Eu fiz um empréstimo no valor, em torno de R$ 160 mil, sendo que 10% desse valor ficava comigo e 90% ficava com a futura”, afirmou uma pessoa ao telejornal.
A corretora de investimentos captava os clientes com a promessa de ganhos ao investir em criptomoedas. No período de oito meses, um dos investidores acreditou no investimento até que o retorno parou de ser depositado pela empresa. “Meu investimento inicial foi de R$ 100 mil, era rentabilidade de R$ 4 mil por mês que eu ia receber, eu recebi 8 meses, a partir de outubro de 2020 eu parei de receber”, disse outro cliente ao RJ1.
Dono da Futura Investi e ex-presidente do Conselho Fiscal do Botafogo, Ricardo Wagner de Almeida chegou a prometer devolver o dinheiro aos clientes. Após a promessa, Ricardo não foi mais encontrado. Recentemente ele foi visto jogando futebol em uma partida beneficente do Botafogo. “Ele tava lá, jogando bola, na preliminar de um jogo festivo. Parece não estar nem um pouco preocupado com a situação dos clientes, muitos aposentados, pessoas que se endividaram, aplicaram todas as suas economias na empresa, e parece que ele vive uma vida normal’, afirmou uma das vítimas.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro abra um inquérito policial para a investigação do caso.
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