Marcos Paulo Estevão de AlmeidaREPRODUÇÃO FACEBOOK
Família faz protesto por respostas sobre a morte de motorista de aplicativo em Nova Iguaçu
'Muito difícil ficar sem saber o que realmente aconteceu', lamentou o irmão da vítima
Rio - Familiares do motorista de aplicativo Marcos Paulo Estevão de Almeida, de 38 anos, encontrado morto na última sexta-feira (24), fizeram um protesto em frente a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo, nesta segunda-feira. O irmão da vítima, Maurício Estevão de Almeida, disse que a falta de respostas sobre o crime está causando um grande sofrimento para sua família.
Os parentes pedem mais agilidade na investigação e alegam que não recebem atualizações do caso. "Não sabemos de nada, só que estão investigando e que é sigiloso. Muito difícil ficar sem saber o que realmente aconteceu com meu irmão", disse Maurício, ao O DIA.
Marcos Paulo foi enterrado neste domingo, às 15h, no Cemitério de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
O motorista estava desaparecido há mais de uma semana em Nova Iguaçu. O último contato havia sido no sábado anterior, dia 18, quando Marcos avisou que estava terminando uma corrida e voltaria para casa. Desde então, não foi mais visto.
O corpo de Marcos Paulo foi encontrado por policiais militares na Estrada Cambota, no bairro Barão de Guandu, uma região pouco habitada de Nova Iguaçu, próxima ao Arco Metropolitano. Segundo familiares, o último sinal de GPS enviado pelo aparelho celular de Marcos dava a localização no bairro da Grama, em Miguel Couto, a cerca de oito quilômetros de onde o corpo foi encontrado. Marcos Paulo era morador de Nova Iguaçu.
Procurada, a Polícia Civil disse que as investigações na DHBF estão em andamento. Agentes realizam diligências para apurar a autoria e a dinâmica do crime.
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