Covid-19: Brasil tem 1.264 mortos nas últimas 24 horasReprodução

Rio - O Boletim Infogripe, da Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira aponta tendência de curto prazo para um forte crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na cidade do Rio. A análise considera os dados da cidade nas últimas três semanas, quando houve uma explosão no número de diagnósticos de covid-19, impulsionado pela chegada da variante Ômicron e pelo surto de Influenza.
Segundo o boletim, a tendência verificada na cidade avalia as últimas três semanas, do dia 2 ao dia 15 de janeiro. No longo prazo, que considera as últimas seis semanas, a probabilidade de crescimento fica em estabilidade. Isso, de acordo com a Fiocruz, mostra como o Rio demorou a ter reflexos do aumento de casos de SRAG.
"No Rio de Janeiro, onde a houve distância maior entre o início da epidemia de Influenza e a retomada do crescimento da Covid-19, que levou a uma oscilação no número de novos casos no mês de dezembro, observa-se que o crescimento da Covid-19 já se sobrepõe à queda nos casos associados à gripe, fazendo com que os novos casos de SRAG mantenham sinal de crescimento", ressalta o pesquisador Marcelo Gomes, coordenado do InfoGripe.
O levantamento também analisa o número de diagnósticos positivos para as síndromes respiratórias. De acordo com o levantamento, 22,6% são Influenza A, 0,2% Influenza B, 3,6% vírus sincicial respiratório (VSR), e 64,4% Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 40,1% Influenza A, 0,5% Influenza B, 5,6% vírus sincicial respiratório, e 47,3% Sars-CoV-2 (Covid-19).