Rio - A defesa de Jairinho fez um requerimento para que o interrogatório do ex-vereador fosse feito sem a presença da imprensa nem transmissão do YouTube. A Juíza Elizabeth Machado Louro pediu para que fotógrafos e cinegrafistas se retirassem do tribunal durante o interrogatório, mas permitiu que os repórteres continuassem acompanhando a audiência. A magistrada também determinou que a transmissão ao vivo fosse pausada durante o depoimento.
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Nesta manhã, a 2ª Vara Criminal da Capital ouve os depoimentos de Jairo e Monique Medeiros, acusados de matarem o menino Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março de 2021. Do lado de fora do tribunal, ativistas gritavam palavras de ordem pedindo júri popular e "cadeia" para o casal. Entre os manifestantes estão as mães de Elisa Samudio, Sônia Samudio, e de Beatriz, menina morta a facadas em uma escola em Pernambuco, Lucinha Mota.
É a primeira vez que a nova defesa de Jairinho comparece a uma audiência. Ao entrar no Fórum o advogado Lucio Adolfo, que também defendeu o goleiro Bruno, não quis se manifestar sobre a estratégia de defesa. Mas afirmou que não pretende trabalhar para adiar o julgamento. Relembre o caso
Henry Borel tinha 4 anos e morreu na madrugada do dia 8 de março de 2021 após dar entrada na emergência do Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. As investigações e os laudos da Polícia Civil apontaram que a criança morreu em decorrência de agressões e torturas.
O padrasto, Dr. Jairinho, e a mãe do menino, Monique Medeiros, foram indiciados pelo crime. O casal responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas. Para a polícia, a mãe de Henry Borel era conivente com as agressões do namorado contra o filho.
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