Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio embarga local de despejo ilegal de resíduos ao lado do Parque Estadual da Pedra BrancaDivulgação/ Prefeitura Rio

Rio - A Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio, com o apoio da Polícia Militar Ambiental, desencadeou nesta quarta feira a Operação Bota-Fora. O alvo foi uma área alagada de Mata Atlântica, a 80 metros do Parque Estadual da Pedra Branca, na estrada Boiúna 1.020, na Taquara, Zona Oeste do Rio. O objetivo é combater os aterros ilegais, onde são feitos descartes de resíduos irregulares.
A área, de cerca de 4 mil metros quadrados, foi embargada pela Prefeitura. No local, eram acumuladas 720 toneladas de detritos capazes de lotar 144 caçambas de lixo. O sítio operava sem licença municipal e os responsáveis ainda estavam ampliando o local em direção a uma área alagada. Segundo os especialistas da secretaria do Meio Ambiente, o dano ambiental pode ser irreversível. Na operação, um caminhão que estava no lugar foi apreendido.
Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio embarga local de despejo ilegal de resíduos ao lado do Parque Estadual da Pedra Branca - Divulgação/ Prefeitura Rio
Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio embarga local de despejo ilegal de resíduos ao lado do Parque Estadual da Pedra BrancaDivulgação/ Prefeitura Rio
Um dos proprietários do terreno, identificado como Ronaldo Ribeiro da Fonseca, e o responsável pela empresa de recolhimento de entulho, Edson Roldão da Silva, foram conduzidos para 32ª DP (Taquara) e responderão por crimes ambientais.

O secretário de Meio Ambiente da Prefeitura, Eduardo Cavaliere, alertou que os grandes empreendimentos comerciais devem verificar para onde estão enviando seus resíduos.

"O condomínio, o supermercado ou a empresa de construção civil tem que certificar se os seus transportadores de resíduos são licenciados pela Prefeitura do Rio e garantir a destinação correta daqueles resíduos. A responsabilidade na gestão é compartilhada".

Segundo o coordenador Geral de Defesa Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, José Maurício Padrone, a prática ilegal está também sujeita a multas. "Quem for flagrado nessa prática será responsabilizado por crime ambiental e também está sujeito a medidas administrativas, com multa que varia de R$ 1 mil a R$ 50 mil".