Defesa de Dr. Jairinho protocolou pedido de excessão de suspeição contra a juíza Elizabeth Machado LouroMarcos Porto/Agência O Dia

Rio - A defesa de Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, protocolou, nesta terça-feira, um pedido de excessão de suspeição no Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) contra a juíza Elizabeth Machado Louro, responsável pelo julgamento do caso Henry Borel. O anúncio do pedido de afastamento da magistrada foi feito durante esta manhã, numa coletiva de imprensa, em Copacabana, Zona Sul do Rio. Os advogados alegam que Elizabeth está muito envolvida com a dor causada pela morte da criança. O pai do ex-vereador, Jairo de Souza Santos, o Coronel Jairo, também participou da coletiva. 

"Distribuímos pela manhã uma excessão de suspeição em face de alguns atos que a doutora Elizabeth veio registrando no curso desse processo. Aqui não vai nenhuma censura e nenhum ataque, nós não vamos descredibilizar ou apontar algum ato de improbidade dessa juíza, muito pelo contrário. Ela está muito próxima da dor do perecimento desse anjo que é Henry Borel", falou o advogado Cláudio Dalledone.

Entre os apontamentos feitos pela defesa de Jairinho para alegar que a juíza possui envolvimento pessoal com o caso está a ida de Elizabeth no lançamento do livro "Caso Henry - Morte anunciada", no dia 9 de dezembro do ano passado.

"Em fotografias publicadas na rede social "Instagram", notam-se como apoiadoras do evento (lançamento do livro do Caso Henry Borel, de cunho absolutamente acusatório) Vossa Excelência (…). A propósito – Vossa Excelência – além de se fazer presente no evento, comprou o livro, conversou com diversas pessoas e, ainda, chegou a dar entrevista à órgãos de imprensa ao lado de familiares do Henry e do advogado do assistente de acusação", afirma o documento enviado à justiça.