Fachada do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Fachada do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do RioReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Rio - A central de localização de presos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realiza, em média, 300 chamadas por dia. O canal exclusivo para informações sobre a localização dos presos foi criado em janeiro para facilitar o contato com os familiares de internos que buscam informações sobre seus parentes.
O serviço funciona por meio de um aplicativo de mensagens e três linhas telefônicas, pelo número (21) 98596-8881. As chamadas são atendidas por profissionais ligados à Subsecretaria de Gestão Operacional. No atendimento, o familiar deve informar o nome completo, RG, CPF, data de nascimento e grau de parentesco com a pessoa presa, além do número da carteira de visitante ou número do protocolo de solicitação da carteira. Em seguida, será solicitado o nome completo, a filiação e RG do detento.
No caso de advogados, é preciso informar o nome completo e número de registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ao receber a localização, o solicitante poderá ser informado ainda sobre os endereços das unidades prisionais, telefones de contato e dias de visita. A central funciona de segunda-feira a sexta-feira, nos dias úteis, das 9h às 17h. Para o secretário titular da Seap, Fernando Veloso, a iniciativa é uma maneira de dar mais dignidade às famílias e aos internos.
"É a tecnologia ajudando o policial penal a tratar com mais dignidade os internos. As famílias não merecem ser penalizadas, elas não cometeram crimes, elas não devem nada à justiça. Essa é uma missão do policial penal. A tecnologia, com a implantação da central de localização, ela ajuda a polícia penal a trazer mais dignidade para o sistema penitenciário e desafogar os atendimentos", afirmou o secretário.