Populares fecham a via com pneus e atearam fogoDivulgação

Rio - Manifestantes bloquearam uma via e queimaram pneus, na manhã desta quinta-feira (24), na Estrada Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste. A pista no sentido Barra da Tijuca foi interditada. Segundo informações preliminares, o protesto seria motivado por uma suposta proibição da circulação de vans na região.
De acordo com o Centro de Operações, as vias já foram liberadas e o trânsito segue sem retenções. O protesto já foi finalizado e ocorreu das 7h41 até às 8h52.
Ainda segundo o Centro de Operações, a Comlurb, Cet-Rio atuaram no local. O Corpo de Bombeiros, que foi acionado às 8h50, conseguiu apagar o incêndio nos pneus e liberar a via. De acordo com a corporação, a equipe permanece na região para prevenir possíveis novas ocorrências.
A Polícia Militar informou que equipes do 31º BPM (Barra da Tijuca) foram à Estrada Burle Marx onde populares estariam fechando a estrada. No local, os agentes desobstruíram a via e apreenderam um galão de gasolina.
O Detro informou que realizou entre a última quinta-feira (17) e domingo (20) operações na região para coibir o transportes de passageiros sob cobrança, sem autorização do poder concedente. "Caso um veículo seja flagrado realizando esse tipo de transporte, o mesmo será autuado", diz o órgão.

Com R$ 8,6 bilhões em caixa, Prefeitura do Rio apresenta principais realizações do primeiro ano de gestão 

Entre as iniciativas, estão o aporte de R$ 1 bilhão para zerar a fila do Sisreg e a criação de mais de 5,5 mil vagas em creches 

 

A Prefeitura do Rio apresentou, na manhã desta quinta-feira (24/03), no Palácio da Cidade, as principais entregas realizadas em 2021. Entre as iniciativas estão o reequilíbrio das finanças, o aporte de R$ 1 bilhão para zerar a fila do Sisreg e a criação de mais de 5,5 mil vagas em creches. O balanço foi divulgado durante a primeira reunião, em 2022, do Conselho da Cidade, grupo de especialistas que acompanham e colaboram com a construção de metas e políticas municipais.   

- Esse conjunto de projetos e metas que o governo apresentou foi construído por várias mãos. Vivemos uma situação confortável no orçamento, o que não significa que está tudo uma maravilha. Não aumentamos um único imposto nesse período, ao contrário, reduzimos o IPTU de 60 mil imóveis na cidade, e não deixamos de pagar um direito sequer do servidor, isso é gestão.  Vamos seguir em frente, mas com prudência, caminhando para resolver todos os desafios do Plano Estratégico. Estou otimista e já vivemos um ambiente melhor no Rio de Janeiro - afirmou o prefeito Eduardo Paes. 

O secretário municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, detalhou os resultados financeiros do primeiro ano de administração, que se iniciou com apenas R$ 12 milhões em caixa e dívidas da ordem de R$ 6 bilhões. Com a adoção das medidas de revisão de custeio, contenção de despesas e esforço de arrecadação, o Rio encerrou o ano com disponibilidade de caixa de R$ 6,7 bilhões. Hoje, três meses depois, o município já totalizou R$ 8,6 bilhões.  

- A ideia, aqui, foi fazer essa prestação de contas aos nossos conselheiros, em que apresentamos os resultados de 2021, mostramos um cenário de contas equilibradas e também falamos sobre os desdobramentos do Planejamento Estratégico. Além disso, mostramos um panorama geral das 93 metas, sendo que 85% delas já estão em execução. Os grupos de trabalho do Conselho da Cidade agora vão acompanhar cada projeto e meta para verificar o cumprimento do Planejamento Estratégico - disse Pedro Paulo. 

Além do equilíbrio do caixa, o município anunciou que voltou a cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal ao reduzir a Despesa de Pessoal de 56,2% da Receita Corrente Líquida (acima do limite de 54%), para 48,7%. Pedro Paulo também destacou que o município equacionou 70% das dívidas com fornecedores, deixadas em aberto pela última administração. Os 30% restantes foram parcelados, seguindo regras definidas no Novo Regime Fiscal, lei aprovada na Câmara Municipal no ano passado que disciplina o tratamento de Restos a Pagar.  

O reequilíbrio do caixa possibilitou recuperar a qualidade dos serviços públicos. Com o aporte de R$ 1 bilhão, a expectativas do município é de zerar a fila do Sisreg. Na Educação, os principais avanços estão na criação de mais de 5,5 mil vagas em creches, a qualificação de 15 mil profissionais e a construção do primeiro Ginásio Experimental Tecnológico (GET), na Zona Norte.  

Os avanços também podem ser vistos na manutenção e recuperação de áreas da cidade, como a criação da Fábrica de Praças, em Bangu, o início das obras do Parque Urbano Nise da Silveira, no Engenho de Dentro, e a modernização de 195 mil pontos de iluminação, passando de 6% em 2020 para 43% em 2021.