Convênio para a realização do projeto foi assinado nesta quinta-feira (24)Divulgação

Rio - A partir de abril, a qualidade da areia das praias do Rio de Janeiro será monitorada. O serviço, que estava parado há três anos, será retomado e vai coletar, a cada 15 dias, amostras em 24 pontos da orla da Zona Sul, Piscinão de Ramos, Ilha do Governador e Paquetá.
O material será encaminhado a um laboratório credenciado, onde serão feitas análises para checar a presença de bactérias e microorganismos na areia. Após a avaliação, um boletim com os resultados e a classificação das praias da cidade será disponibilizado no site da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
De acordo com o secretário Eduardo Cavaliere, a retomada das análises seguirá critérios rigorosos e avaliará a areia da orla em quatro graus de qualidade: não recomendada, regular, boa e ótima. "A manutenção de uma praia limpa é um dever de todos. É fundamental que cada banhista leve sua sacola e recolha seu lixo", afirmou Cavaliere.
As praias da Zona Sul, assim como outras da cidade, são áreas de preservação ambiental. "Estávamos desde 2019 sem saber o estado da areia, sem um acompanhamento da situação ambiental da praia, que é uma área protegida", afirmou o presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães.
As praias que serão monitoradas pelo serviço são: Praia da Imbuca, Praia José Bonifácio e Praia da Moreninha, na Ilha de Paquetá. Praia da Bica, Praia da Engenhoca, Praia da Guanabara, na Ilha do Governador. Praia de Ramos, Praia do Flamengo, Praia de Botafogo, Praia da Urca (Central), Praia Vermelha, Praia do Leme, Copacabana (República do Perú, Barão de Ipanema e Souza Lima), Praia do Diabo, Arpoador, Ipanema (Maria Quitéria e Paul Redfern), Leblon (Bartolomeu Mitre e Visconde de Albuquerque), São Conrado (Hotel Nacional e Asa Delta) e Piscinão de Ramos.
O projeto é realizado por um convênio, assinado nesta quinta-feira (24), entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e a concessionária Águas do Rio.