Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, morreu dias após acidenteReprodução / REDES SOCIAIS

Rio - A Polícia Civil informou que aguarda, nesta quarta-feira (4), dois diretores da Liga-RJ e o motorista do carro alegórico que imprensou e matou a menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos. As autoridades e o presidente da escola Em Cima da Hora têm encontrado dificuldade para localizar o condutor da alegoria para obter seu depoimento.
O processo de investigação está na fase de reunir os documentos enviados pelo Ministério Público da Infância e também as recomendações que foram enviadas aos órgãos envolvidos na organização do Carnaval nos anos de 2019, 2021 e 2022. A delegacia também está juntando periódicos de jornais que publicaram matérias sobre a morte da menina.
O Corpo de Bombeiros deverá enviar nos próximos dias o laudo da vistoria efetuado no barracão da escola Em Cima da Hora. O Detran.RJ também foi notificado para enviar a carteira de habilitação do motorista que conduzia o carro.
A perícia no carro alegórico da Em Cima da Hora já foi concluída e o perito César Guimarães foi ouvido na distrital. Nesta segunda-feira (2), Wallace Palhares, presidente da Liga-RJ, entidade que é responsável pela organização dos desfiles da Série Ouro, prestou depoimento sobre o caso. Cícero da Costa, diretor de Carnaval da Liga-RJ, também foi ouvido, assim como Francisco dos Santos, mecânico da agremiação. Nuriel Gomes, responsável pela concentração da escola, ainda deve prestar depoimento.
Relembre o caso
Raquel morreu no último dia 22, depois de passar três dias internada em estado grave após ter sido imprensada entre um poste e o carro alegórico da Em Cima da Hora. Muito abalada, Marcela Portelinha, pediu justiça pela filha, aos gritos de "Eu quero a minha menina" durante o velório de Raquel. A menina chegou a ter uma das pernas amputada.