Enquanto assaltante furtava equipamento, comparsa viagiava o localReprodução
Nas imagens, é possível ver um homem de camisa social branca, calça marrom, óculos e máscara no rosto entrando em uma sala, com uma mochila. Ele vasculha o espaço e acende a luz. Em seguida, o criminoso apaga a luz, vai até a porta e logo depois, um segundo assaltante, de camisa quadriculada, calça jeans e também de máscara, aparece para vigiar o local.
Depois da chegada do comparsa, o primeiro criminoso dá a volta no consultório, onde encontra o desfibrilador. Ele analisa o aparelho durante um tempo e confere se o local ainda está sendo vigiado. Em seguida, o homem volta a mexer no equipamento, até que o coloca na mochila e deixa a sala. A ação durou cerca de dois minutos. Confira.
De acordo com o delegado titular da distrital, Geraldo Assed, os assaltantes não levaram outros aparelhos da unidade. A suspeita é de que a dupla tenha furtado o desfibrilador para revender no mercado clandestino. Um desfibrilador como o furtado pelos bandidos custa entre R$ 9 mil e R$ 13 mil.
No estado do Rio de Janeiro, uma lei torna obrigatória a presença do equipamento em locais que tenham circulação igual ou maior do que mil pessoas, como estádios, academias, centros esportivos e de recreação. A reportagem do Dia tenta contato com o Hospital Oftalmológico Santa Beatriz.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.