Funcionário da Águas do Rio fazem reparos na Av. Borges de MedeirosReginaldo Pimenta / Agência O Dia

Rio - Um grande rompimento de uma tubulação d'água causou a interdição total da Avenida Borges de Medeiros, na altura da Rua General Garzon, na Lagoa, Zona Sul do Rio, na manhã desta quinta-feira (2).
De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), agentes da Águas do Rio e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) foram acionados até o local para conter o vazamento e desviar o trânsito para as ruas adjacentes do bairro.
Imagens nas redes sociais mostram o tamanho do enorme chafariz que se formou no local. O volume de água foi tão grande, que chegou na altura de uma placa de sinalização localizada na via.
O COR também informou que a pista sentido Gávea foi liberada às 07h40. Por volta das 10h, uma faixa da via no sentido Túnel Rebouças também foi liberada. O Centro de Operações recomenda que os motoristas sigam em rotas alternativas, como o Túnel Santa Bárbara, ou Aterro do Flamengo.
O rompimento da tubulação alagou grande parte da avenida, afetando a vida de moradores e pessoas que dependem da via para se locomover. Rodrigo Saiani, 40, morador da região, falou que não é a primeira vez que o local fica alagado. "Sempre faço esse caminho para chegar ao clube que frequento, que é aqui pertinho. Eu me molhei todo. E não é a primeira vez que este tipo de coisa acontece. Quando chove, sempre alaga e você não sabe se vai poder passar, e eu tenho duas filhas pequenas, e fica realmente perigoso. A gente sofre muito quando chove", disse Rodrigo.
O subprefeito da Zona Sul, Flavio Valle, também esteve no local para verificar a situação. "Viemos para o local rapidamente aonde rompeu uma tabulação da concessionária Aguas do Rio. Mobilizamos os órgãos para garantir o máximo de eficiência e segurança para pedestres e motoristas. Estamos trabalhando para liberar uma das vias o quanto antes visando desafogar o trânsito. As equipes da CET-Rio estão em mais de cinco pontos do entorno fazendo o desvio e sinalizando as alternativas. Ressalto que nossa preocupação também é com a segurança e aguardamos o posicionando da concessionária", disse o subprefeito.
Confira a nota oficial da Águas do Rio
"O reparo será feito até às 17h, com a retomada do abastecimento de água, e a pista reconstruída durante a madrugada. Essa é a previsão da Águas do Rio, que está atuando em um vazamento na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, desde às 5h desta quinta-feira (2). O Centro de Operações Integradas (COI) da concessionária detectou, através de monitoramento online e em tempo real, problemas no sistema de distribuição da região. Equipes foram para o local, identificaram o vazamento na rede de distribuição e interromperam o fornecimento de água para iniciar o conserto.

Antes mesmo dos técnicos detectarem que o vazamento se dava pelo rompimento de um antigo reparo na tubulação de 800 mm de diâmetro, a equipe que realiza manutenção de adutoras já se preparava para ir ao local, pois um mapeamento prévio mostrava que na região passa um sistema que transporta grande quantidade de água. O trabalho foi iniciado às 6h, quando não havia mais água na tubulação. Às 10h uma pista foi liberada ao tráfego, com auxílio da CET-Rio. A tubulação no local é da década de 70.

"Nem sempre temos como controlar problemas como este. Nestes momentos, o importante é a forma como lidamos com a situação, a resposta para a sociedade. Temos que ser rápidos para que a população tenha o menor impacto possível, seja no abastecimento ou no trânsito. Vamos acabar o conserto da tubulação às 17h e iniciamos, em seguida, o aterramento e a concretagem do acesso que tivemos que abrir para realizar o conserto. Vamos trabalhar durante toda a madrugada para que as pistas estejam liberadas amanhã bem cedo", explicou o presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini.

O abastecimento dos bairros de Botafogo, Copacabana, Humaitá, Jardim Botânico e Lagoa, atendidos pela adutora, continuam sendo monitorados em tempo real pelo COI. A concessionária trabalha com agilidade justamente para que o impacto seja o menor possível."
Matéria de Wellington Melo, sob supervisão de Cadu Bruno e Raphael Perucci