Familiares querem que o enterro do sargento seja em Recife, cidade natal do oficial da MarinhaFoto: Reprodução da internet
Polícia segue à procura dos assassinos de sargento da Marinha; celular abandonado é principal pista
Familiares de Bruno Pina vieram do Recife para liberar o corpo
Rio - A Delegacia de Homicídios da Capital segue à procura dos envolvidos no assassinato do sargento da Marinha, Bruno César Gomes Pina, de 40 anos, morto em Maria da Graça, na noite de quarta-feira (1º). Segundo a Polícia Civil, no apartamento onde o corpo foi encontrado, além de uma faca ensanguentada no chão, eles encontraram também a mochila de um dos criminosos deixou para trás durante a fuga. Dentro, havia um celular. É uma pista que agora está sendo investigada para chegar aos bandidos que cometeram o crime.
Bruno era do Recife, em Pernambuco, e estava no Rio de Janeiro desde o início de 2021. Ele servia no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo. Em nota, a Marinha lamentou a morte de Bruno e se solidarizou com familiares e amigos do militar. Disse ainda que uma equipe está prestando assistência social, psicológica e religiosa à família dele.
O desejo da família é de que Bruno seja enterrado no Recife. Na madrugada de quinta-feira, familiares do sargento vieram de Pernambuco e desembarcaram no Rio para fazer a liberação do corpo. No fim da manhã, a mãe e o irmão estiveram no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro, para resolver os trâmites burocráticos necessários para o translado do corpo até o Nordeste. Abalados, não quiseram falar com a imprensa.
À tarde, o carro de uma funerária chegou para levar o corpo de Bruno ao laboratório onde será preparado o embalsamento. Trata-se de uma técnica antiga utilizada para preservar o cadáver, deixando-o intacto para velórios mais demorados, quando então se necessita de translado para outras cidades ou países. Consiste na substituição do sangue por uma solução de água e formol, que ajuda a retardar a decomposição do corpo. Ainda não foi divulgado o dia do enterro.
O crime
Segundo testemunhas, Bruno estava jantando em um bar da região, próximo ao metrô de Maria da Graça. Na saída, foi abordado por dois homens que o imobilizaram. De lá, seguiram para o imóvel onde ele foi assassinado, no mesmo bairro. A Delegacia de Homicídios está investigando o caso, mas ainda não revelou se já tem a identidade dos bandidos.
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