Cadela da raça Pinscher morreu após ter sido atacada por um Pitbull Reprodução
Cadela morre após ser atacada por pitbull na Zona Sul
Jolie, de um ano e meio, estava com os donos quando foi atacada em Laranjeiras
Rio - Uma cadelinha da raça pinscher morreu após ter sido atacada por um pitbull em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, na quarta-feira (15). Jolie, de um ano e meio, estava com os donos quando foi atacada. Os tutores estavam passeando com o animal na Rua das Laranjeiras quando um deles parou para ver alguns objetos em uma banca de DVDs e livros. Neste momento, um pitbull, sem focinheira, que circulava pelo local, atacou a cachorrinha, que não resistiu aos ferimentos e morreu.
A cachorrinha estava acompanhada do advogado Luiz Rodrigues de Aguiar Júnior, de 52 anos, e da professora Fernanda Roberta Fernandes, 48. De acordo com o advogado, o Pitbull pertenceria a um camelô que vendia livros e DVDs no local. Fernanda ainda tentou separar a Pinscher do cão, mas não conseguiu. Após alguns minutos de ataque, o cão soltou a cadelinha. Jolie foi levada a uma clínica veterinária, mas não resistiu.
"Estamos arrasados. Eu estou vivendo à base de calmantes. Perdi minha filha", lamentou Fernanda, que perdeu há cerca de dois anos outra cachorrinha com 18 anos. Já Jolie Fernandes de Aguiar, como era apresentada em rede social, era uma pet influencer com 703 seguidores. Posava na internet passeando com roupinhas fofas, como fantasia de Mulher Maravilha e de bailarina. A sua festa de aniversário de um ano teve como tema a Minnie, personagem da Disney.
Segundo Fernanda, ela nunca tinha visto o pitbull responsável pelo ataque no local. No entanto, relatos de moradores em rede social informam que o cachorro era sempre visto naquela região.
"Ela era alegre, brincalhona, feliz. Só faltava falar", disse emocionada Fernanda. De acordo com a tutora, ela chegou a rolar junto no chão para apartar o ataque e teve ferimentos na mão. Já o marido de Fernanda pediu que os donos de cachorros de raças consideradas ferozes usem a focinheira.
O uso de focinheira é obrigatório por lei estadual, desde 2005, em raças consideradas ferozes como pitbull, rotweiller e dobermann. O camelô, que seria dono do cachorro responsável pelo ataque, ainda não foi localizado.
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