Prefeitura e MPRJ realizam demolição de construções irregulares em GuaratibaDivulgação / MPRJ
Construções irregulares são demolidas em ação da prefeitura e do MP na Zona Oeste
Localidade no Jardim Maravilha, que sofre com a influência de milícia, está inserida em área de proteção ambiental
Rio - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o Ministério Público (MPRJ), através do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizaram, na manhã desta terça-feira (5), a demolição de construções irregulares no Jardim Maravilha, em Guaratiba, na Zona Oeste.
Segundo a Secretaria, uma força-tarefa foi montada para derrubar construções nas margens do Rio Cabuçu-Piraquê. De acordo com o MP, a localidade, que sofre com a influência de uma milícia que domina a Zona Oeste, está inserida em área de proteção ambiental. No local, foram erguidas diversas construções sem licença e autorização dos órgãos competentes.
O Ministério Público acrescentou que em vistorias anteriores os responsáveis pelas construções foram notificados para que paralisassem imediatamente as obras de edificação no local, realizassem a demolição das instalações, removessem os materiais e resíduos de construção civil dando a eles o destino correto e promovessem a recuperação da área ambiental afetada.
Além da Secretaria e do MPRJ, a ação contou com apoio da Secretaria Municipal de Conservação, Guarda Municipal, o Comando de Polícia Ambiental da PMERJ e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente da Polícia Civil.
Plano de intervenção
A Secretaria de Meio Ambiente também informou que a ação desta terça fez parte do plano de intervenções sustentáveis para solução dos alagamentos do Jardim Maravilha.
A Rio-Águas, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Infraestrutura, é responsável pelo projeto que promete reduzir as enchentes recorrentes desta região em Guaratiba. Segundo a Prefeitura, cerca de 23 mil moradores da região serão beneficiados com as intervenções e investimento neste projeto inicial é de R$ 5,7 milhões e o prazo do contrato é de 12 meses.
A promessa é de que sejam implantados 12 quilômetros de cursos d'água, o que inclui o Rio Cabuçu-Piraquê e canais que deságuam nele. As faixas marginais de proteção do rio vão servir de reservatórios naturais para as águas excedentes, que vão se infiltrar nas áreas verdes.
A Secretaria acrescentou que serão feitas a pavimentação e a urbanização das vias, a fim de garantir o escoamento das águas pluviais. Ao todo, serão 28 quilômetros de logradouros requalificados, com sistema de drenagem e de esgotamento.
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