Rosana levou Nicolas Carlos pra ser vacinado no Tijuca Tênis ClubeReginaldo Pimenta
Assim como ela, Viviane Castro, desenvolvedora de softwaer, 38, mãe do Lucas Castro, 4, contou que também quis ser uma das primeiras a chegar no tradicional clube, que está substituíndo o CMS Heitor Beltrão para vacinação. No CMS, que fica na Rua Desembargador Isidro, bem perto do clube, a prefeitura está realizando apenas testagem contra covid.
A mãe de Lucas disse, ainda, que a família passou imune pela doença, pois seguiu todos os protocolos de saúde e que continua atenta e utilizando máscaras em determinados lugares.
Aline comentou ainda que já está vacinada com as quatro doses e que independente de qual seja a vacina, corre com a filha para que seja imunizada.
A analista de sistema Juliana Almeida, 32, mãe do pequeno Dom, de 4, contou que estava muito preocupada com o filho. “É um alívio pra gente, porque quando ele voltou para escola ficou mais exposto ao vírus e no geral as crianças acabaram se tornando vetores para a transmissão. Nós ficamos bem mais tranquilos com a vacinação, porque apesar disso não fazer com que o vírus seja erradicado, com a vacina ele tem mais resistência e pode ter uma resposta melhor caso ele seja contaminado. Além disso, nos prevenimos de uma mutação pior do vírus.”
Juliana contou, ainda, que no início do ano ela e o marido tiveram a doença, mas que já estavam com as duas doses da vacina, o que amenizou os sintomas.
O infectologista José Pozza Junior, da Unirio, diz que quanto maior o número de pessoas vacinadas, menos são o número de óbitos e casos graves pela doença. “É fundamental que as crianças sejam imunizadas pois apesar da maioria apresentar quadros leves, algumas crianças apresentam doença grave, inclusive evoluindo a óbito. A vacina já foi testada em vários países e comprovou eficácia e principalmente segurança. Quanto maior o número de pessoas vacinadas, sejam elas crianças, adultos ou idosos, menos o número de óbitos e casos graves”, disse.
Calendário
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as crianças de 4 anos receberão a dose desta sexta-feira até a próxima terça (19). A partir de quarta-feira (20), será a vez dos pequenos com 3. A faixa etária vai até 22 de julho e haverá ainda um dia de repescagem.
O secretário municipal de Saúde do Rio, Rodrigo Prado, pediu para que os responsáveis levem as crianças até os pontos de imunização. "Essa é uma faixa etária importante que passa a receber a imunização contra a covid-19. A Cidade do Rio tem cerca de 170 mil crianças com 3 e 4 anos. Peço aos responsáveis que levem seus filhos a um dos 240 postos da cidade para vacinar."
A autorização para início da vacinação para menores de 5 anos com a CoronaVac foi definida pela Anvisa na última quarta-feira (13).
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