O vírus da varíola e da varíola dos macacos são da mesma família e quase 90% da estrutura genética são iguais. As diferenças que existem, fazem com que uma infecte apenas humanos e a outra tenha outros hospedeiros, como os macacos e roedores, por exemploDivulgação

Rio - O número de casos de varíola dos macacos (monkeypox) continua a aumentar no estado do Rio de Janeiro. Segundo o boletim da Secretaria Estadual de Saúde, foram confirmados 52 casos da doença em todo o estado. Os dados são referentes ao boletim de quinta-feira (14), visto que até a tarde desta quinta-feira (15) os números não haviam sido atualizados pela pasta.
Segundo a secretaria, dos 52 casos confirmados, 45 foram na Região Metropolitana I, seis na Região Metropolitana II e 1 caso registrado na Região dos Lagos. No momento, 24 casos seguem em investigação e 48 foram descartados.
Os casos confirmados e suspeitos são monitorados diariamente pela SES e pelas equipes de Vigilância em Saúde dos municípios. A SES ressaltou a importância de evidenciar que, embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.
A doença
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo, íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser, por exemplo, um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções e mucos da pessoa infectada.
Os sintomas iniciais costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Em geral, entre 1 a 3 dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.