Rio - A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte de dois homens na Zona Oeste do Rio, nesta sexta-feira. Thiago Sacramento Távora e Darlan Wellington da Silva Marques seriam conhecidos e foram assassinados durante o fim da noite nos bairros de Realengo e Sulacap, que são vizinhos, mas não há indícios de que os crimes tenham relação.
De acordo com a Polícia Militar, Tiago foi morto por criminosos o abordaram quando passava pela Rua Carlos Pontes, no Jardim Sulacap. Ao parar a moto que pilotava, os criminosos dispararam. Os policiais do 14º BPM (Bangu) foram acionados para a ocorrência, mas ao chegarem no local, já encontraram Tiago morto. Nenhum dos pertences da vítima, nem mesmo a moto, da marca BMW, foi levada. O que levanta suspeitas para crime de execução.
Já Darlan foi morto na Rua da Gazela, em Realengo, a cerca de 3 km de distância do local onde Tiago foi baleado. A dinâmica do crime foi parecida. A vítima foi abordada e morta pelos criminosos. Antes de ser morto, Darlan chegou a postar mensagem de pesar pela morte de Thiago em seus stories do Instagram.
Parentes e familiares dele estiveram, neste sábado (16), no Instituto Médico Legal (IML) do Centro para fazer a liberação do corpo de Darlan. Segundo um dos amigos do jovem, que tinha 24 anos e deixou esposa e filha de 8, os dois eram apenas conhecidos.
"Eles não eram amigos. Eram só conhecidos de dar 'oi', de se esbarrar, só isso. Como o Thiago tinha um papel ativo aqui na região de ajudar pessoas e era dono de uma academia, todos o conheciam e admiravam. Então pode ser por isso a confusão", comentou Rodrigo Pereira, que é amigo de Darlan.
"A família ainda não conseguiu entender o que aconteceu. Estão todos abalados com a morte do Darlan. Ele era um cara do bem, tinha um trabalho muito bacana em uma empresa de segurança, onde comandava uma equipe. Infelizmente estamos cercados pela violência e ele foi mais uma vítima", lamentou o amigo.
Em nota, a Polícia Civil informou que apura as circunstâncias dos dois crimes e se há relação entre os casos. "Diligências estão sendo realizadas para identificar a autoria dos crimes e esclarecer os casos", disse a DHC em nota.
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