O prefeito Eduardo Paes esteve no lançamento do Projeto Casa Carioca no morro da Providencia. Na foto, Marli Peçanha Sec. de Ação ComunitariaSandro Vox / Agência O Dia
Projeto Casa Carioca chega ao Morro da Providência: 300 moradias serão beneficiadas
Projeto vai levar melhorias às moradias que atualmente oferecem riscos à saúde e à mobilidade na primeira favela do país
Rio - A Prefeitura do Rio inaugurou nesta quinta-feira (28) o projeto Casa Carioca, no Morro da Providência, no Centro da cidade. A iniciativa vai levar melhorias às moradias que atualmente oferecem riscos à saúde e à mobilidade. Serão 300 casas beneficiadas na primeira favela do país, sendo 120 habitações requalificadas até o fim do ano e mais 180 até 2024. Só neste ano, a prefeitura vai invesitr R$ 63 milhões.
Promovido pela Secretaria Municipal de Ação Comunitária, a fase inicial do projeto irá atender três mil casas em cinco complexos: Penha, Alemão, Maré, Vila Kennedy e Jacarezinho, além do Morro da Providência. Os planos são altos. Até 2024, a prefeitura quer contemplar 21.285 moradias.
"Temos que tratar as pessoas com dignidade. Precisamos dar as condições básicas para que possam viver em um ambiente com o mínimo de asseio, com o banheiro separado da cozinha e do quarto. Esse programa faz um levantamento das famílias que mais necessitam e, a partir daí, fazemos as obras de melhorias nas casas delas", explicou o prefeito Eduardo Paes.
As primeiras 120 famílias do Morro da Providência já foram visitadas por assistentes sociais e suas residências vistoriadas por arquitetos, técnicos em edificações e engenheiros contratados pela Secretaria de Ação Comunitária.
Abertura de janelas para aumentar a circulação de ar, instalações sanitárias, troca de telhados e adaptações para acessibilidade são algumas das intervenções promovidas pelo programa. "O Casa Carioca veio para melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram em comunidades e favelas. É desumano verificar algumas casas sem porta, janela ou mesmo um vaso sanitário adequado", pontuou a secretária da pasta Marli Peçanha, reafirmando também que o projeto vai tirar as pessoas da invisibilidade e "inserí-los no resto da cidade, dar voz e vez para que eles tenham os seus direitos respeitados".
Para participar do projeto, as famílias devem possuir um único imóvel, morar no município do Rio há pelo menos três anos, ter renda mensal de até três salários-mínimos e devem ser cadastradas no CadÚnico. A prioridades do programa é atender famílias com mulheres como chefes, com idoso, com pessoas com deficiência (PCDs), com portadores de doenças graves e com maior número de dependentes.
O Casa Carioca integra o programa Favela com Dignidade, que reúne secretarias e órgãos municipais para levar serviços essenciais aos moradores de favelas e comunidades.
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