Interrogatório de ex-vereador Dr. Jairinho durante audiência no Tribunal de Justiça do RioSandro Vox/Agência O Dia

Rio - O ministro João Otávio De Noronha, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), negou liminar da defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, para embargar a juíza Elizabeth Machado Louro, que julga o caso da morte do menino Henry Borel. O mesmo pedido já tinha sido feito em março desse ano aos desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro, que também negaram.
Os advogados apontam que a juíza estaria sob suspeita por ter ido ao lançamento de um livro sobre o livro Caso Henry, o que seria negativo para Jairinho. O ex-vereador e a professora Monique Medeiros, mãe de Henry, são réus na Justiça, acusados pela morte do menino no dia 8 de março de 2021.
Relembre o caso
Henry estava no apartamento onde a mãe morava com o Jairinho, na Barra da Tijuca, e foi levado por eles ao hospital, onde já chegou morto na madrugada de 8 de março. Na época, o casal alegou que o menino sofreu um acidente em casa e que estava "desacordado e com os olhos revirados, e sem respirar" quando o encontraram no quarto, mas os laudos da necropsia de Henry e da reconstituição no apartamento do casal afastam essa hipótese.
A polícia diz que, semanas antes de ser morto, Henry foi torturado por Jairinho e Monique sabia. No dia 8 de abril, foram presos temporariamente, suspeitos de homicídio duplamente qualificado, de tentar atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas.
No dia 6 de maio, o Ministério Público do Rio denunciou o casal por homicídio triplamente qualificado. Os dois também respondem por tortura e coação de testemunhas. No dia seguinte, 7 de maio, a Justiça aceitou a denúncia, e Jairinho e Monique se tornaram réus pela morte de Henry.
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