Familiares e amigos no enterro de Sabrina de Almeida, de 32 anos, no Cemitério dos Escravos, em Nova Iguaçu, nesta sexta-feira (12)Sandro Vox/ Agência O Dia

Rio - Muito abalados, familiares e amigos de Sabrina de Almeida, de 32 anos, estiveram no Cemitério dos Escravos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no fim da tarde desta sexta-feira (12), para se despedir. Ela foi assassinada a tiros dentro de casa por criminosos que invadiram o imóvel, na madrugada de quinta-feira (11).
Visivelmente abatida, a mãe de Sabrina, Fátima da Silva, de 51 anos, compareceu ao enterro usando um curativo no joelho. Ela estava na casa junto com a filha no momento em que os criminosos praticaram o crime e foi baleada na perna.
Segundo relato da madrasta da vítima, Fabiola Oliveira, Sabrina e a mãe acordaram com o barulho feito pelos criminosos que invadiram a casa e fugiram sem levar nada. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que instaurou um inquérito. O Portal dos Procurados divulgou um cartaz nesta sexta-feira (12), pedindo informações sobre os responsáveis pelo ataque.
O crime
De acordo com a madrasta, por volta das 2h30 do dia do crime, Fátima ligou para pedir socorro para a filha. Ao chegar à casa delas, na Rua Antônio Pinheiro, encontrou Sabrina ensanguentada no chão, em cima da mãe, que gritava. Informações preliminares indicam que homens armados invadiram a residência e atiraram contra as duas.
Ainda segundo Fabiola, a mãe mencionou que Sabrina viu o criminoso, tentou fugir, mas ele disparou e a atingiu pelas costas, o que a teria feito cair sobre Fátima.
"Eu estava dormindo. Foi por volta das duas e meia da manhã que o telefone tocou. Era a mãe da Sabrina pedindo ajuda, dizendo que ela e a filha tinham sido baleadas. Falei com o pai dela, que levantou rapidamente. Nós vestimos uma roupa e partimos para a casa dela. Chegando lá, tivemos que arrombar o portão que estava trancado. Depois que entramos, vimos a porta da sala de blindex quebrada. Quando chegamos no quarto, a mãe dela estava no chão, gritando, com a Sabrina em cima dela, toda ensanguentada, porque tinha levado muitos tiros", disse a madrasta na porta do Instituto Médico Legal (IML), na tarde de quinta-feira (11).
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