Varíola dos macacosDivulgação
Rio tem 805 casos confirmados de varíola dos macacos
Até o momento foi registrado um óbito pela doença - 472 casos são investigados e 1.161 foram descartados
Rio- A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que, até esta quarta-feira (7), foram confirmados 805 casos e um óbito pela varíola dos macacos (monkeypox) no Rio de Janeiro. Além disso, 89 pacientes são tratados como prováveis. Outros 472 seguem como suspeitos, e 1.161 foram descartados. Quatro pessoas estão em uso de tratamento experimental. Até agora, o estado notificou 2.527 casos da doença.
A Região Metropolitana I tem 668 desses casos confirmados. Também foram registrados 96 na Região Metropolitana II, cinco na Região Serrana, seis no Médio Paraíba, três no Norte Fluminense, nove na Baixada Litorânea, dois no Noroeste do Estado do Rio e 16 não informados.
Do total de pacientes infectados pela doença, 747 são homens, correspondendo a 92,8%. Além disso, são 574 casos em pessoas entre 20 e 39 anos.
Brasil ganha material biológico para vacina contra varíola dos macacos
O Brasil recebeu, nesta segunda-feira (5), o material biológico necessário para iniciar o desenvolvimento de uma vacina contra a varíola dos macacos, ou monkeypox. O material conhecido tecnicamente como sementes do vírus vacinal foi doado pelo Instituto Nacional de Saúde (National Institutes of Health - NHI), agência de pesquisa médica dos Estados Unidos, para Centro de Tecnologia de Vacinas (CT Vacinas) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Esse é o primeiro passo para o desenvolvimento de uma vacina nacional contra a doença. Com esse material, é possível desenvolver o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), que é a matéria-prima para a produção vacinas. O CTVacinas receberá o lote e trabalhará em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos).
A iniciativa é uma das ações definidas como prioritária pelos pesquisadores brasileiros que integram a CâmaraPOX Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Constituída em maio deste ano, o grupo formado por oito pesquisadores brasileiros especialistas em varíola e outros poxvírus assessora o MCTI sobre o assunto em relação à pesquisa, desenvolvimento e inovação.
A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
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