Thales de Albuquerque Lima, de 17 anos, morador de Braz de Pina, participou de dois programas estudantis nos EUADivulgação / Faetec

Rio - Um aluno da Escola Técnica Estadual Juscelino Kubitschek (ETEJK), unidade vinculada à Rede Faetec, localizada no Jardim América, Zona Norte do Rio, foi selecionado para participar de dois programas de intercâmbio estudantil, em junho deste ano, nos Estados Unidos. Thales de Albuquerque Lima, de 17 anos, morador de Brás de Pina, passou, ao todo, um mês no país norte americano, para participar de palestras e eventos com profissionais internacionais.

O estudante, que foi o único brasileiro selecionado após um longo e difícil processo seletivo, realizou um sonho ao embarcar, em junho, rumo à Nova Iorque para participar, por duas semanas, do programa Global Reporting, oferecido pelo jornal "The New York Times". Durante o intercâmbio, ele recebeu palestras sobre diversidade em diferentes comunidades que habitam a cidade, com jornalistas internacionais consagrados, inclusive correspondentes de guerra.

“Foi inesquecível, um sonho. Ouvir pessoas de diferentes regiões e países. Acompanhar o drama de refugiados de guerra como os afegãos. Foi uma experiência muito rica”, disse o aluno do terceiro ano do curso de administração.

Uma semana depois de retornar ao Brasil, Thales embarcou novamente aos EUA, junto com mais 49 estudantes brasileiros, como parte do programa Jovens Embaixadores, que é patrocinado pelo Departamento de Estado e a Embaixada dos EUA. O projeto é dedicado a alunos de escolas públicas com boas notas, engajados em causas sociais. Durante essa viagem, o jovem morador de Brás de Pina passou uma semana em Washington e outra em Chicago.

Para o estudante, é essencial que os jovens periféricos lutem por seus sonhos e aponta o estudo como o caminho para combater a desigualdade. “Eu acredito que, independente das dificuldades, as pessoas precisam lutar pelo seu sonho. Principalmente para um jovem de periferia, estar à frente é uma necessidade. O mundo está cada vez mais difícil e complexo; o estudo ainda é a melhor ferramenta para combater a desigualdade”, afirmou Thales.
 *Estagiário, sob supervisão de Raphael Perucci