Paulo Alberto Lara Fernandes, 55 anos, foi morto ao entrar por engano na comunidade do ChapadãoFoto: Reprodução
Homem é morto a tiros na entrada do Complexo do Chapadão
Vítima seria motorista de aplicativo e teria sido confundida com PM por traficantes da região, ao entrar na comunidade com pisca-alerta do carro desligado
Rio - Um homem, identificado como Paulo Alberto Lara Fernandes, de 55 anos, que seria motorista de aplicativo foi morto, no início da noite desta quarta-feira (26), após ser baleado no pescoço na entrada do Complexo do Chapadão. A vítima passava pela Rua Fernando Lobo, no bairro de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio, quando foi alvo dos disparos. Não havia outras pessoas com ele no carro.
De acordo com relatos nas redes sociais, o homem não havia ligado o pisca-alerta do veículo ao entrar na comunidade e traficantes da região teriam o confundido com um policial militar e, por isso, atirado. O Corpo de Bombeiros foi acionado para a região às 18h29 e encontrou a vítima ferida no banco do motorista do carro. O quartel de Ricardo de Albuquerque chegou a socorrer o motorista com vida, mas ele morreu a caminho do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste.
A Polícia Militar confirmou que a vítima foi baleada na região do Chapadão e que bombeiros prestaram socorro ao homem. Equipes do 41º BPM (Irajá) estiveram no local e comunicaram a 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) do caso. Segundo a Polícia Civil, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e realiza diligências para identificar a autoria do crime. A investigação está em andamento.
Nas redes sociais, irmãos e amigos lamentaram a partida do motorista. "É com imenso pesar, com meu coração destruído, dilacerado pela dor, que comunico aos familiares e amigos o falecimento do nosso irmão caçula, Paulo Alberto Lara Fernandes, ocorrido ontem a noite", escreveu uma das irmãs de Paulo.
"Não posso nem imaginar a dor de vocês. O Paulinho era mais que um primo, era tudo de bom que tinha em uma pessoa. Doce, meigo como se nunca tivesse deixado de ser uma criança", afirmou uma prima, na publicação.
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