Unidade é formada por 12 salas, um colaboratório, uma sala de leitura, quadra coberta, auditório, área administrativa, área de alimentação, entre outros espaços.Divulgação

Rio - A prefeitura do Rio inaugurou, nesta quarta-feira (9), a Escola Municipal Luís Carlos Fonseca, em Madureira, Zona Norte da cidade. Com capacidade para atender 420 alunos do Ensino Fundamental I, este é o 4º Ginásio Experimental Tecnológico (GET) da rede e a terceira unidade de ensino entregue este ano pelo programa Fábrica de Escolas, responsável pela construção de mais de 100 unidades.
Participaram da ação o prefeito Eduardo Paes, o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi, o subprefeito da Zona Norte, Diego Vaz, e o presidente da Rio-Urbe, Rafael Salgueiro.
"O que queremos para as nossas crianças é uma escola em turno único, em que possam ter mais aulas de matemática, de português, e que consigam desenvolver o hábito da leitura. O GET tem esse objetivo e nós vamos ampliar essa metodologia. Precisamos permitir que os nossos alunos tenham mais oportunidades no futuro, usando o senso crítico para fazerem as escolhas mais corretas para o país crescer", afirmou Eduardo Paes.
A unidade é formada por 12 salas, um colaboratório, uma sala de leitura, quadra coberta, auditório, área administrativa, área de alimentação, entre outros espaços. Climatizados, os ambientes pedagógicos foram erguidos com materiais térmicos e acústicos.
Esta é a terceira unidade de ensino entregue pelo programa Fábrica de Escolas da Empresa Municipal de Urbanização (Rio-Urbe), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), após a sua retomada neste ano. As outras foram o GET Elza Soares e o Espaço de Desenvolvimento Infantil Jornalista Jorge Bastos Moreno, no Rocha.
A obra teve um investimento de R$ 16,5 milhões. Idealizado nas gestões anteriores do prefeito Eduardo Paes, o programa Fábrica de Escolas é responsável pela construção e reconstrução de mais de 100 unidades escolares no Rio, como Espaços de Desenvolvimento Infantil e escolas de ensino fundamental I e II.
"O nosso papel é o de entregar para a Educação um espaço de qualidade, com toda a estrutura necessária para receber os alunos. É importante ressaltar que o programa Fábrica de Escolas contempla na sua metodologia construtiva elementos de termoacústica, que propiciam um conforto maior para as nossas crianças", disse a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi.
A previsão é que, até 2024, a cidade ganhe 23 escolas, entre novas unidades e unidades reconstruídas. Dessas, 19 fazem parte do programa Fábrica de Escolas e as outras quatro serão escolas olímpicas, que estão sendo construídas com utilização materiais de desmontagem da Arena do Futuro, que recebeu as competições handebol e goalball nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Ginásio Experimental Tecnológico (GET)
Os GETs são um novo modelo de escola com polos de inovação, pautado pela abordagem STEAM (Science, Technology, Engineering, Art e Math), alinhado a tendências mundiais de aproximação da educação escolar à realidade dos indivíduos e da sociedade do século XXI. A SME já inaugurou, somente neste ano, três Ginásios Experimentais Tecnológicos e prevê a inauguração de mais de 70 GETs até o final de 2023.
"O GET é um modelo de ensino em turno único, extremamente inovador de educação pública no Brasil. O método é ancorado na tecnologia, fazendo com que os alunos possam estar preparados para o século XXI, trabalhando com a mão na massa e desenvolvendo diversas habilidades. Queremos que os nossos alunos estejam prontos para as demandas da nova economia. Para isso, temos que incentivá-los a estudar bastante", destacou o secretário de Educação, Renan Ferreirinha.
O novo modelo de escola traz inovação e convida os estudantes a pensarem em propostas inovadoras e soluções criativas, com um trabalho interdisciplinar, combinando a abordagem STEAM além da grade curricular normal, que será seguida regularmente.
O Ginásio Experimental Tecnológico está em consonância com iniciativas de outras partes do mundo e são espaços colaborativos, nos quais a 'cultura maker', mais conhecida no Brasil como 'mão na massa', dá o tom.