A Operação Fumus foi deflagrada em junho do ano passadoEstefan Radovicz
Adilsinho e o seu irmão Cláudio Nunes Coutinho foram um dos principais alvos da operação, realizada pelas polícias Federal e Civil, o Ministério público do Rio (MPRJ) e a Receita Federal, que também expediu e cumpriu mandados de prisão contra policiais militares.
As investigações tiveram início em 2019 e, além da organização criminosa, apuram o cometimento de diversos outros crimes, entre eles: extorsão, roubo, corrupção, lavagem de dinheiro, duplicada simulada e delitos tributários. Os lucros oriundos da comercialização ilegal dos cigarros eram obtidos por meio de roubo e extorsão de comerciantes; e os demais crimes praticados para sustentar e manter a atividade delituosa da organização.
Com certa regulagridade, seu nome figura nos jornais. Um mês antes de ser alvo na operação, em maio, Adilsinho realizou uma festança para 500 convidados – com shows de grandes nomes, como Ludmilla e Gustavo Lima – quando o Brasil ultrapassou a marca dos 432 mil mortos. Para despistar os curiosos, a entrada foi feita pela porta dos fundos, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Na portaria, os convidados recebiam máscaras para entrar no prédio.
Adilsinho e seu irmão são primos de Hélio Ribeiro de Oliveira, o Helinho, presidente de honra da Grande Rio, escola de Duque de Caxias conhecida há décadas por ser a mais querida entre as celebridades. Além disso, Adilsinho também atua no ramo do futebol: ele é fundador e presidente do Barra da Tijuca Atlético Clube, que recentemente voltou aos jornais por uma parceria com um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), suspenso logo após denúncia.
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